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Ayla 🥀

Jv: Tá bolada com o que eu te disse? - Falou passando a mão na minha cintura e eu olhei pra ele.

Ayla: Sinceramente? Se você não tem confiança em mim, não sei porque tá do lado. Mas se um dia eu te falar algo parecido, eu só te digo pra tu engolir calado e lembrar de hoje.

Jv: Já se ligou que tudo pra tu é bagulho de terminar? Se afastar?

Ayla: Deve ser porque eu nunca vou me submeter a aceitar menos do que eu mereço.

Jv: Não, tu só não sabe conversar! Eu tenho meus defeitos jae, mas num custa nada chegar e falar, pô, não é assim e tal. Tu já surta, grita e quer meter o pé, não me ligo muito nessas paradas, mas boto fé grande que não é assim que funciona.

Ayla: Não me estresso não, sabe por que? Tudo é passageiro, cabeça quente uma hora, no outro minuto já é outra coisa. Preciso de paz, você pensa como quiser, a gente evita ao máximo brigar e nem é por mim, sabe? - Ele respirou fundo.

Jv: Jae, Ayla.- Falou deslizando as mãos da minha cintura, pra me soltar.

Ayla: Me amarro em você, viu.- Falei antes dele dar as costas pra mim e ele me olhou de lado.- Otário.

Jv: Tu vive os bagulhos sozinha.- Falou debochando de mim e eu dei um tapa nele.

Juro que não era a intenção ser forte, mas pegou em cheio, fez maior barulho e a galera olhou, já que a música tava pausada e eles só tavam conversando.

Ayla: Foi mal.- Falei prendendo o riso e passando a mão por cima, vendo ele me encarar e sentindo algumas pessoas olhando também.

Por um momento, achei que João Victor ia querer descontar ou surtar por ter aquelas pessoas olhando, ele me parecia esse tipo de homem, por isso fiquei até sem saber o que fazer, mas já tava preparada pra defesa e o socão que ia levar de volta.

Jv: Se liga, Ayla.- Bateu na minha cabeça jogando pra trás.

Ayla: Sem querer mesmo.- Falei abraçando a cintura dele e olhei pra ele.- Cê pode descontar mais tarde.

Jv: Papo reto? - Segurou meu rosto,  eu sorri concordando e pisquei.

Ele apertou meu rosto e eu beijei ele, ele desviou beijando minha bochecha e eu arranhei o braço dele, vendo ele sorrir de lado e me puxar pra sentar na mesa, no mesmo local, tava de graça o homem.

Coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora