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Ayla 🥀

Cheguei em casa morta de cansada e fui direito pro banho, Cauany foi pra casa dela depois de me deixar e eu me arrumei pegando o notebook e indo pesquisar nos arquivos sobre pessoas procuradas e tudo que eu tinha acesso. Passei horas procurando e encontrei nada, então ele não era procurado, pelo menos não registrado.

Acabei dormindo com as coisas tudo jogadas, acordei já era de noite e vi que minha mãe tava no quarto, olhando a tela do notebook.

Natália: Querendo saber se o namoradinho é envolvido? - Falou animada e eu peguei o computador da mão dela.- Tá namorando?

Ayla: Claro que não, só tava pesquisando.- Falei de mal humor.

Me sentei na cama zonza ainda, fiquei raciocinando por um tempo e ela foi tirando as roupas sujas do quarto. Me levantei e fui no banheiro, tomei banho e olhei o tempo, tava legalzinho até e eu me arrumei pra descer pra praia.

Nada com nada, peguei minhas coisas e saí com o celular colocando o fone, minha mãe tava trancada no quarto e eu nem dei o trabalho de ir lá, comi alguma besteira e logo desci, fui saindo do condômino e atravessei a rua, senti uma sensação estranha no corpo e olhei pros lados, aiai como a vida brinca.

O tal do Caio caminhava na praia sozinho com um cigarro nas mãos, eu respirei fundo e desci pra areia para não ficar perto nem ao menos ser vista.

Encontrei um lugarzinho que não tinha quase ninguém e me sentei, apoiei as mãos na areia e fiquei vendo o mar enquanto escutava música. Isso me acalmava demais, fiquei ali por um bom tempo até olhar pro lado, o Caio tava ali fumando e não era cigarro comum, mas metade dos moleques da praia fumavam maconha no ar livre mesmo, então quem sou eu.

Olhei pra ele por uns segundos até ele perceber e me olhar de lado, me levantei limpando minha roupa e comprei um açaí e fui caminhando pra casa, quando meu celular vibrou, eu logo abrir a mensagem e tinha lá o que eu queria, o número do Pt.

Coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora