Talvez Namorados

Capítulo 5

Capítulo 5

Gregory

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    Fecho os olhos com força e seguro na nuca da garota cujo o nome não tenho certeza se é Daphne ou Diana, foda-se só preciso me desligar. Afasto seu rosto, para que seus lábios grudentos de gloss se desgrudem dos meus e sem enrolar a jogo contra minha cama. Ela ri e como todas as outras; corre olhar no meu bom físico. Gosto da sensação que me completa quando qualquer garota se perde no meu corpo. No mesmo instante que começo a desabotoar minha calça; seus olhos verdes se escurecem fixando a atenção entre minhas pernas, esbanjando desejo e tensão sexual. Pego-me pensando se a sensação seria a mesma comigo caso a garota fosse loira e no lugar dos seus olhos verdes, um azul predominasse. Porra Gregory para de pensar nisso, tiro a calça junto com minha cueca e depois de pegar um preservativo, estou entrando e saindo na garota deitada embaixo de mim, que está tentando a todo custo unir seus lábios aos meus. Droga, por que ela insiste tanto em tentar me beijar?    

— Vamos linda... Goza para mim — a incentivo, pois não estou no meu melhor dia e ela está começando a me irritar tentando me beijar.

        A chamei aqui no intuito de relaxar. Me fazer esquecer toda merda que jogaram no meu colo na sala antes e mesmo assim acho que só estou ficando mais irritado. A garota arranha minhas costas e após respirar fundo; mordisco seu pescoço começando a imaginar outra pessoa em seu lugar... Quando nossos corpos já estão suados; sinto suas pernas trêmulas e agradeço mentalmente. Mesmo estando literalmente metendo nessa garota, meus pensamentos não saem do que Gretta poderia ter me pedido naquele dia e qual seria o gosto do seu beijo. Ela não parece ser aquele tipo de garota que beija com mordidas, mas também não a imagino beijando docemente, porquê apesar de ter uma aparência angelical; sei que Gretta não curte ir com calma, aquela última noite que passamos juntos foi quando percebi que com a loira ou é 8 ou é 80, não existe meio termo. Quando a garota solta um forte gemido, envolvendo meu sobrenome no instante em que suas pernas tombam e seu sorriso em êxtase me fita, percebo que... Porra estou fodido.

                                        ***
                 
        Thomas aparece assim que eu, Nate e Chuck estamos deixando a fraternidade para comparecermos ao nosso treino. Depois de xingarmos ele de "idiota" à "rola pequena", o esperamos subir para trocar pelo menos sua cueca e pegar seu uniforme. Atravessamos o campus rindo e conversando sobre assuntos aleatórios e no instante que atravessamos a entrada que dava acesso ao campo; suspiro ao ver a equipe das líderes de torcida em seus vestidos curtos reunidas em um canto do gramado.

— Porra elas de novo treinando com a gente? Que porra! — Chuck reclama apontando com seu capacete para o grupo de garotas, como se de alguma forma se ele não tivesse apontado para elas, nós não as veríamos.

— Tá tão incomodado por que Chuck? Fica duro em ver várias garotas juntas? — o provoco sorrindo e Chuck me lança seu olhar matadouro, enquanto Nate e Thomas riem.

— Vai se foder, Gibson! Não gosto dessas saias pulando para cá e para lá aqui no gramado, porque perdemos uma boa parte da quadra — Chuck se explica e tanto eu, quanto Nate rimos, mesmo que o cara estivesse coberto de razão.   

— Calem a boca e andem logo — Thomas intervém passando pela gente e caminha a nossa frente, como um alfa.

       Por mais que eu seja o capitão do time, Thomas é o nosso capitão. O cara sempre é o que pensa melhor e toma as decisões certas. Ano passado se não fosse pelas inúmeras ajudas dele, provavelmente hoje eu nem estaria mais carregando esse capacete. O cara se importa mesmo com a gente, como se fossemos seus irmãos mais novos. Chuck, Nate e eu gostamos de falar que se fossemos para por na balança todas as merdas que já fizemos... O único que subiria as escadinhas para o céu; possivelmente seria Thomas.