Eu sabia que Noah tinha razão. Tudo que eu precisava era encarar aquilo com positividade.
Nós nos veríamos de novo.
Eu e ele acabamos ficando ali sem eu precisar enrolar o mesmo.
Noah se deitou sobre sua toalha e eu me deitei sobre seu peito. O mesmo me abraçou e ali ficamos, apenas apreciando a companha um do outro.
Não precisávamos dizer nada, apenas estar nos braços um do outro era a melhor sensação.
Algum tempo depois, estava quase escurecendo e o meu celular começou a apitar. Era a Judy.
Judy- Espero não estar interrompendo nada. Mas já podem vir, casalzinho!
Ri de sua mensagem e apaguei a tela do celular.
- O que foi? - Noah perguntou assim que notou que eu havia me levantado.
- Eu to com fome. - Resmunguei e ele sorriu.
- Não to surpreso. - Ele se levantou. - Na verdade, acho que demorou pra reclamar disso.
- Para. - Empurrei seu ombro rindo. - Fala como se eu fosse uma esfomeada. - Cruzei meus braços e Noah me olhou com uma sobrancelha arqueada.
Nós dois começamos a rir, mas logo juntamos nossas coisas e saímos dali.
- Suas pegadinhas com seu pai deram uma pausa? - Perguntei enquanto caminhávamos de volta para a casa.
- Sim. - Ele respondeu. - Disse a ele que havia começado uma guerra com você e ele sentiu pena. Disse que eu não aguentaria pegadinhas de vocês dois ao mesmo tempo. - Ele falou me fazendo rir.
- Ah que pena. Eu ia amar ter a ajuda do tio. - Sorri convencida.
- Ta doido! Se vocês se jutarem, algum dia eu acordo careca e com o colchão boiando no meio do mar. - Gargalhei assim que o ouvi.
- Não é má ideia. - Ri. - Tirando a parte do careca. - Estiquei minha mão e baguncei o seu cabelo. - Eu gosto do seu cabelo.
Noah sorriu sem mostrar os dentes enquanto eu mexia em seu cabelo.
Nós não demoramos muito a chegar. Porém, acho que o Noah já começou a suspeitar de algo quando notamos a casa completamente escura.
Como eu disse, as janelas eram enormes, davam para ver tudo lá dentro. E estava tudo completamente escuro.
- O que ta rolando lá dentro? Foram dormir já? - Ele perguntou enquanto íamos na direção da porta.
- Sabe que eu não sei? - Fingi demência e Noah abriu a porta.
Assim que ele abriu, até eu me assustei. As luzes se ascenderam de repente e Mike estorou um lança confete que fez um barulho enorme na hora.
Eles gritaram e logo notei que Holly gravava.
- FELIZ ANIVERSÁRIO CHATICE! - Judy gritou.
- Ai a cara do Noah ficou ótima! - Holly começou a gargalhar olhando para a tela do celular.
- Não acredito. - Noah murmurou. - Como que eu não imaginei?
- Você não suspeitou nem um pouco? - Perguntei olhando pra ele.
- Eu não! - Noah deu de ombros. - Você não sabia do meu aniversário, suas amigas também não. A Judy nunca lembra e o meu pai, que sempre me dá parabéns logo de manhã, não me deu hoje. Pensei que nem tivesse se lembrado. - Noah falou rindo. - Do Mike eu até suspeitei, mas achei que ele tivesse vindo por causa da Tamara.
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Naquele Verão
RomansaJennie acabou de completar 18 anos e está vivendo um dos momentos mais esperados pela maioria dos adolescentes: se formar na escola. Ela e suas amigas decidiram que passariam suas últimas " férias " de verão em uma casa na praia em Malibu, Califórn...