capítulo cinquenta e um;

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*voltei cedo porque hoje é aniversário da fvckbxby e ela pediu um cap como presente (agradeçam a ela)

feliz aniversário linda, espero que hoje seja um dia especial e que se sinta muito amada ok? um abraço virtual quentinho pra vc o/ xau*

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G A B R I E L

— Aqui suas coisas — eu cheguei no quarto, estendendo pra ela a bolsa de praia com seus pertences.

Daphne estava sentada na cama de toalha; tinha acabado de sair do banho.

— Obrigada — ela disse, recebendo o objeto e colocando ele na cama, começando a vasculhar suas coisas.

O cheiro de café inundava todo o corredor, chegando até meu quarto. Minha mãe estava na cozinha preparando um café da manhã, claramente disposta e animada sem um motivo aparente.

Mesmo após eu ter dito que provavelmente a última coisa que a garota queria era comer ali, ela teimou, insistindo que queria conhecê-la e que, portanto, eu deveria fazer ela ficar.

Bom, tanto faz. Daphne é minha amiga e provavelmente ainda veria minha mãe por aí, então eu não via problema algum.

— Vai ficar aí? — Ouvi a voz dela, e só então percebi que estava viajando, observando seus movimentos.

— Onde eu deveria ficar?

— Em algum lugar onde eu tivesse privacidade.

— Qual é o problema em te ver pelada? — eu questionei, genuinamente confuso. —Você já até transou comigo.

Ela revirou os olhos, apoiando uma mão no quadril e outra segurando firmemente o nó da toalha.

Queria que ela caísse.

— Dar pra você é uma coisa. Deixar você me ver completamente nua é outra totalmente diferente.

Eu bufei, fechando a porta atrás de mim quando ela me enxotou do meu próprio quarto.

Fui até a cozinha, vendo dona Michele perto do fogão, fritando batata frita. Sério, era festa hoje e eu não estava sabendo? Quando estou aqui preciso me virar com pão e mortadela.

— Acordou inspirada hoje, hum? — eu provoquei, parando na bancada ao lado dela e alcançando a cafeteira.

Abri o armário acima da minha cabeça e tirei uma caneca, despejando o café fumegante.

— E você acordou todo pacífico e bem da vida hoje, hum? Por que será? — rebateu. Eu dei um gole na bebida, arqueando uma sobrancelha. — Eu consegui ouvir vocês os dois.

— Como? — Franzi o cenho, porque ela realmente apagava depois de tomar seus remédios.

— Você esqueceu que a cirurgia é daqui a dois dias? O doutor tirou alguns comprimidos da medicação, um deles é o que me deixava com muito sono.

Eu pisquei, me lembrando e dando outro gole no café.

— Ah, foi mal. Meio que não era a intenção trazê-la para cá — falei.

E realmente não era. Eu não trazia garotas aleatórias para a minha casa só para transar. E o que aconteceu noite passada não foi planejado por mim, logo, não tinha como arranjar um local melhor e mais próximo sem que o clima sumisse.

Secrets (loud bak)Onde histórias criam vida. Descubra agora