Notas Iniciais:
Olá! Como vão? Espero que bem.
Já faz muito tempo que eu não posto nada por aqui (e em lugar nenhum, pra falar a verdade) e confesso que estou meio que MUITO apreensiva. Na real, eu não sou muito de usar o Wattpad, é a minha primeira vez por aqui efetivamente e não sei o que esperar. Ainda estou aprendendo a lidar com a plataforma, é bem diferente do que estou acostumada.
É a minha primeira história do ATEEZ (vemos que temos muitas primeiras vezes aqui, aliás). É um grupo que eu estou apaixonada e fissurada já faz uns bons meses, e quem não conhece, eu recomendo MUITO conhecer. Eles são incríveis! Enfim. Comecei a escrever Camisa 18 no começo da quarentena. Confesso que não esperava nada demais, e que possivelmente eu iria largar como fiz com tantas outras que iniciei sem qualquer compromisso, mas aqui está estamos com essa coisinha que se tornou o meu grande xodó. Eu realmente amo ela e espero que quem ler também se apaixone.
Será uma longfic (coloca grande disso, acontece muita coisa, aguardem reviravoltas e não se deixem levar pelas primeiras impressões). Eu não sei como vão funcionar as atualizações, ainda não me organizei com relação a isso. Os capítulos iniciais são mais curtos porque não quero assustar vocês, irão aumentando gradativamente.
Gostaria de agradecer @ywonim por ter feito a capa dessa belezinha aqui <3Essa história também está postada no Spirit Fanfics, no perfil JMINK.
Sem mais, boa leitura!
🏈
Capítulo 1: A cara de Liesel Meminger foi rasgada, ela não tem peitos.
A expressão de Choi San era impagável. Ele não havia expressado tamanha surpresa mesmo após ler o final de "A garota do trem", de Paula Hawkings; nem mesmo aquela autora que havia escrito um livro tão bem estruturado quanto aquele, poderia colocar em palavras o assombramento que aquele rapaz dispunha em sua face. Fiódor Dostoiévski sofreria para dissertar a mistura dos sentimentos conturbados que encheram seu peito — nem mesmo um autor renomado como ele encontraria o jeito correto e didático de explicar as misturas químicas que ocorriam na parte de seu cérebro.
San carregava um livro por debaixo dos braços, o qual lia para poder usar como base para o seu artigo acadêmico de páginas e mais páginas, que levou dias para que fosse digitado. Sua boca estava aberta apenas liberando ar, seu peito se enchia e depois esvaziava. Seus olhos estavam arregalados e ele quase caiu para trás quando pestanejou, incrédulo, pela primeira vez, após presenciar a cena de duas pessoas completamente estranhas estarem entrando pela porta de sua casa sem qualquer anúncio prévio — sem nem mesmo os 'Queen's Guard' brotarem do chão para assoprarem trombetas majestosamente, para começar aquela era a formalidade necessária, e esperada.
Franziu o cenho, engoliu em seco e, com muita cautela, questionou mais vez:
— O quê? — seu tom de voz era rarefeito, realmente estava muito chocado e sua mente lutava com as dificuldades de criar sentenças muito extensas que fizessem sentido em meio ao turbilhão de dúvidas que lhe surgiam sem resposta.
Por sua vez, sua mãe se aproximou diligentemente enquanto tentava conter certo receio. As mãos estavam juntas em frente ao seu corpo, e San até podia ver a mais velha quase que encolhendo os ombros. Ele se sentia meio que o velho na situação, tendo que lidar com algo que jamais imaginou em toda a sua trajetória; era inexperiente quando o assunto era apresentar boas reações, afinal, não estava acostumado a lidar com grande surpresas em sua monótona vida. Se lembrava de um capítulo de um livro que leu há alguns dias, passava-se em 1947, no ano da Guerra Fria entre Estados Unidos e Rússia; uma mulher russa tentava dar a notícia para o seu pai de que iria se casar com um militar norte-americano de forma que o homem maduro não tivesse um infarto e morresse ali mesmo, enquanto escutava tal absurdo — San era o pai, sua mãe fazia o papel da moça russa.
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CAMISA 18 | WOOSAN
FanfictionSan se vê obrigado a conviver com Wooyoung, o filho da namorada de sua mãe e jogador de futebol americano, que carrega o número 18 nas costas com um orgulho exagerado. Inicialmente, San o considera um estereótipo de jogador sem cérebro. No entanto...