Capítulo 2 - 2° temporada

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Com a expressão de surpresa terror, ódio.... E talvez preucupação Any rebate minha última fala.

– O QUE??? Como assim?? Não pode ser, ela me disse que seu nome era Joalin! __ Já correndo com o carro pelas ruas da cidade uma memória me atinge como um dejavu.

" Meu nome é Joalin, mas meu pai gostava de me chamar de Julieta, então quando ele se foi, passei a me chamar somente assim. Eu prefiro, me sinto próxima dele"




– Joalin é o verdadeiro nome dela! Julieta era como um apelido que o pai a deu, mas ela gostava que a chamasse assim! __ Any arregala os olhos, e me pede para parar de correr.

Mas eu não consigo eu preciso ficar o mais longe possível dela. Eu preciso ficar longe de todo ódio, dor e sofrimento que ela me causou, eu preciso ficar longe de qualquer coisa que eu tenha feito no passado. Ela me lembra isso; meu passado! Quando eu me controlava apenas por força de vontade, mas ainda sim vivia a base de remédios e psciquiatras. Eu não quero, eu sou melhor que isso.

  
Eu tenho que ser melhor, que isso!

Passando pela rua do meu condomínio, não paro o carro. Julieta provavelmente me procuraria na minha casa, e eu não quero vela nunca mais. Contínuo dirigindo até chegar no bloco de condomínios de Gabrielly, ela que já parou de gritar, por entender meu estado, agora roe as unhas nervosa.


Seguro apertado as mãos de Any todo o caminho até sua casa, não quero soltar, eu não vou.

Eu sinto que se eu a soltar, nunca mais a acharei, nunca mais a verei. É como aquele sentimento de quando somos crianças e nos perdemos de nossas mães. Aquele sentimento de dor, e medo.


–Josh Amor, tá tudo bem por favor se acalma! __ estou sentado olhando para um ponto fixo enquanto minha mente vaga, na noite da morte de Julieta.

Como ela sobreviveu? Ela foi esfaqueada! Ela foi assassinada! A polícia disse que ela não viveria! Por que ela voltou para me atormentar? Me trazendo o meu próprio fantasma de praticamente meio ano atrás. São 10 meses. Meu Deus!

Any corre até sua cozinha onde ela me traz um copo grande de água, que posso ver estar gelada, de acordo que o copo soa. Eu ainda sinto calafrios e minha cabeça lateja como se alguém me matasse de dentro pra fora. Bebo toda a água em um gole só, meu coração ainda acelerado, pela adrenalina que corre no meu corpo. Minhas mãos formigam. 

– Josh meu amor, olha pra mim! - Any se senta na mesa de centro, na frente do sofá, onde eu estou sentando.

– Respira fundo tá?! Vai ficar tudo bem, eu tô aqui, ela não vai te machucar, não vai! __ um abraço apertado é o que ela me dá.

Ela se senta no sofá, me acolhendo em seu colo, e agora sim sinto minha pulsação e pressão se normalizar. Ela me causa paz. Consigo respirar fundo, e minha cabeça começa a parar de doer. Any limpa o suor gélido de meu rosto, e desabotoa minha camisa.

Me encolho mais em seu colo. Essa é a diferença entre Julie e Any. Julieta me causava uma falsa paz e muito ódio. Any me causa uma paz verdadeira e muito amor e apego.

Passamos meia hora, juntinhos no sofá da sala de Gabrielly, meu rosto em contato direto com seu pescoço, me faz sentir seu doce perfume. Any faz carinho no meu cabelo, enquanto canta uma música de ninar. Como se eu fosse uma criança com medo. E é literalmente o que eu sou.

A porra de uma criança com medo!

Ela me levanta devagar, e me arrasta até seu quarto. Onde ela me senta na cama, tirando minha roupa. Eu não sei como agir, isso fudeu minha mente. Eu só queria sair daquela festa e dormi abraçado com Any, pensando em coisas boas que poderíamos fazer nas férias. Mas agora, agora eu sei que ela está viva, e que ela voltou pra me atormentar.


Sentado na banheira, sinto uma lágrima solitária descer no meu rosto. Como eu já disse pra vocês, sou sensível até certo ponto. E não nego que quero chorar até eu secar por dentro. — Por que é isso que eu quero—. Any joga água nas minhas costas com o chuveirinho do seu chuveiro. A água escorre por todo comprimento. parece levar toda energia negativa que me sobrecarregava.

Quando consigo sair de dentro de mim, e volto a escutar as coisas ao meu redor. Any canta uma música familiarizada pra gente.

"If you're feeling the pain
I'm feeling the same"

Ela canta baixinho, passando a bucha sobre meu corpo.

"You'll always be my reason
So let me be the one"

Essa música sempre consegue ser interpretada em diversas situações, e ela sempre se aconchega a momentos importantes.


(N/a: Espero que "Let me be The one" seja tão especial e importante, na vida pessoal ou até como fã.  Tanto pra vcs quanto pra mim)



Me secando, com os olhos brilhando, Any murmura. __ Eu te amo muito, Josh, estou aqui pra você__ meu coração se aquece, ela me deita na cama, e me cobre, depois de já colocar a roupa em mim.

Ela sai do meu campo de visão e escuto a água do chuveiro cair. Me viro pro canto e começo a cochilar.

__ Meu Amor, ela não vale a pena!

Sou eu quem você ama, é de mim que você sente saudades. Volta pra mim Josh, só pra mim.

Deixa ela pra lá.

Meu coração acelerado, minhas mãos suando frio, e um sentimento de perda me atinge.

Eu corro atrás de Any, mas Julie me segura, suas mãos parecem criar raízes sobre meu corpo, e quanto mais eu tento correr mais eu fico preso. Any ainda foge, e a vejo sumir no horizonte. sinto meu coração quebrar"



– Josh eu to aqui, eu to aqui, nao chora! __ Olho pro lado e vejo minha doce Gabrielly, me olhando, e alisando meu rosto. Era um sonho... Era um pesadelo.


Eles voltaram! 


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Tudo bem com vcs? Espero que sim!

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Bjinhos!




Passione Imprevista || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora