𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕾𝖊𝖎𝖘

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be.ga.dang {v.} em indonésio: ficar a noite inteira acordado conversando.




— Rayna — 

  — Da próxima vez que você quiser usar sua irmã para ler o meu futuro, deveria pedir. Eu teria aceitado.

  — Rayna...

  Ela sabia que sua reação era exagerada. Estava furiosa, sentindo-se enganada. Era como se Feyre a houvesse arrastado até a estufa de Elain apenas para explorar os dons da irmã. O que ela esperava? Que Feyre quisesse passar um tempo de qualidade com ela? Seria ingênua, sim, mas não podia deixar de se sentir traída.

  Era uma estranha em sua corte.

  Rayna se virou para ir embora, mas hesitou na entrada da estufa. Afinal, Elain já havia usado seus poderes; ao menos merecia saber o que o futuro reservava.

  — Então, visões da Raven, conte logo o que viu.

  Ela cruzou os braços sobre o peito, em um gesto defensivo.

  Elain se apoiou na mesa de mármore e prata, enquanto Feyre a ajudava a se sentar.

  — Descoberta do velho, laço forjado, sangue e mais sangue — disse Elain, repetindo as palavras três, quatro vezes, enquanto Feyre e Rayna trocavam olhares.

  — O que diabos isso significa? — Rayna avançou em direção à morena, mas um braço a deteve no caminho. — Não vou machucá-la.

  O que Feyre pensava que ela era? Algum tipo de monstro? Elain tinha o dobro de força, seus caninos poderiam rasgar sua garganta. E ela era a ameaça ali.

  Elain a deixou continuar, hesitante, atenta a qualquer movimento.

  Grã-Senhora abençoada pelo Caldeirão, temendo o que uma humana poderia fazer. Ela já havia sido uma, sabia quão fácil era quebrá-las. Mas, se tivesse uma irmã, também seria protetora. Feyre se acostumara a cuidar dela desde pequena, e quando finalmente conseguiu se libertar, o ex-babaca de Feyre entregou as irmãs ao rei de Hybern.

  Meu Deus. Tamlin.

  Rayna estava existindo no mesmo mundo que Tamlin. Esperava não cruzar com ele enquanto estivesse ali; não sabia se conseguiria evitar socar sua cara.

  — Elain, você pode tentar ser um pouco mais clara? — perguntou, impaciente.

  Os olhos de Elain se arregalaram, selvagens, vasculhando a estufa até pararem em Rayna.

  — Você vai trazer sangue para Velaris — as palavras saíram cautelosas, mas severas. Ela a culpava por algo que ainda não havia acontecido. — Fique longe dele! — gritou, levantando-se e apontando um dedo para Rayna. O pavor preenchia seus olhos cor de café.

𝕬 𝕮𝖔𝖚𝖗𝖙 𝖔𝖋 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉 𝖆𝖓𝖉 𝕾𝖍𝖆𝖉𝖔𝖜𝖘 | acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora