𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝕯𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔

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yu.put.ka {p.} do ulwa: a sensação fantasma de algo rastejando sob sua pele. 

— Rayna —

Quando Rayna chegou à sala de jantar, com Elain em seu encalço e o coração quase saindo pela boca, encontrou todos envolvidos em atividades que pareciam distante de sua realidade.

  Mor, Loren e Feyre estavam à mesa, taças de vinho nas mãos enquanto riam de algo que Rayna não fazia ideia do que era. O som das risadas ecoava como uma melodia alegre em contraste com a tempestade que se formava em seu peito. Cassian, Rhys e Azriel estavam próximos à lareira, a luz dançando em seus rostos, conversando de maneira despreocupada e também segurando taças, como se a vida fosse perfeita. Amren estava sentada em uma poltrona vermelha, com as pernas elegantemente cruzadas sobre o braço da poltrona, uma taça — que Rayna suspeitava não ser de vinho — em sua mão. Nestha se sentava de frente para ela, tomando água com uma expressão serena, como se o mundo lá fora não tivesse nada a ver com a tensão que Rayna sentia.

  Elain se dirigiu à mesa de jantar, e Rayna, optando por ir na direção oposta, caminhou até os três bastardos illyrianos, uma determinação ocultando sua vulnerabilidade.

  — Mande seus espiões para as fronteiras da Corte Noturna. Se essa corte realmente existe, estará protegida por magia forte o suficiente até mesmo para um humano sentir. Mais forte até do que os escudos de Velaris, considerando que ninguém chegou perto em tantos anos — Rhys estava dizendo a Azriel, seu mestre espião, a gravidade em sua voz era palpável, como se o peso das palavras ameaçasse desmoronar a sala.

  Rayna, tentando aliviar a tensão, decidiu brincar:

  — Então esse Grão-senhor deve ser o mais poderoso de toda a história — dirigiu suas palavras diretamente para Rhys, um sorriso provocador nos lábios, desejando ver o ego dele inflar, mas havia uma tensão subjacente em sua risada.

  Porém, antes que Rhys pudesse retrucar, seus olhos se fixaram no colar que descansava abaixo da clavícula de Rayna, e ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

  — Vejo que trouxe o convidado especial — disse ele, e as estrelas em seus olhos violetas brilhavam com antecipação. Ele podia sentir o poder que emanava do colar, e Rayna prendeu a respiração, temendo que aquele momento pudesse desencadear algo mais profundo.

  — E eu pensando que eu era essa convidada. Assim você me magoa, Ryshand — ela respondeu, tentando esconder a insegurança sob uma camada de humor. Mas a verdade era que, naquele instante, ela se sentia vista, analisada, como se sua essência fosse exposta.

  Rhys sorriu, um sorriso que irradiava travessura e calor, mas havia algo mais ali, uma centelha de compreensão que fazia o coração de Rayna disparar.

𝕬 𝕮𝖔𝖚𝖗𝖙 𝖔𝖋 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉 𝖆𝖓𝖉 𝕾𝖍𝖆𝖉𝖔𝖜𝖘 | acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora