𝐂𝐡. 𝟒𝟗

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sú

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sú. ton {s.}: anoitecer; a chegada da morte ou do fim de algo




— Rayna —

Uma das Duskit, Norn, se oferece para trançar o meu cabelo, enquanto me sento com Cynthia e Mayreth. Aquilo parecia ser uma grande coisa para ela, então assinto.

  — Posso fazer o seu quando terminar o dela. — ela diz para Loren, que aceita amigavelmente.

  Há vários túneis subterrâneos e um deles liga a uma sala, para onde as três guerreiras Duskit e meus amigos vamos. Elas olham estranho para Azriel e seu uniforme Illyriano, mas não poupam o mesmo olhar para Aeryn.

  Ela pega um cantio e deposita água em copos feitos de casca de coco. Quando aproximo da boca percebo que é destilado.

  — Nós mesmas fazemos. — Norn diz orgulhosa, desembaraçando o meu cabelo com os dedos.

  — Obrigado. — Azriel assente quando Aeryn entrega uma bebida para ele. Não sou a única olhando para eles, os olhos castanhos de Killian então no mesmo lugar que os meus.

  — É muito bom. — digo depois de dar um gole, o líquido desce rasgando pela minha garganta e tenho que morder a língua para não tossir.
 
  — Mentirosa. — Mayreth diz rindo e acabo rindo junto.

  — O que pretende fazer? — Cynthia pergunta, sentando na minha frente. Os bancos são elevações de rocha cobertas por pele animal.

  — Primeiro quero tirar vocês daqui, reagrupar antes de atacar. — respondo. — Quantas de vocês tem aqui?

  — Quarenta e nove. — ela responde com pesar.

  — Você sabe a dimensão da força do Sombrio?

  — Centenas de milhares se ele quiser. — ela responde. — ele tem um jeito de controlar as pessoas. A maioria são cortesões e pessoas normais. Ele entra em suas mentes e os usa como fantoches, seus olhos ficam tomados por sombras. — um arrepio toma a aminha espinha ao lembrar do macho caçando na floresta. Era exatamente isso que parecia, que seus olhos tinham sido tomado por sombras. — Foi assim que tomou a corte todos esses anos atrás. Não gosto de imaginar o que pode fazer depois de tanto tempo.

  Loren prende a respiração do meu lado.
 
  — Não podemos lutar contra nosso próprio povo. — ela diz.

  — Não podemos salvar todo mundo também. — Mayreth diz.

  — Não, não podemos. — concordo. — Mas isso não quer dizer que não vou tentar. — olho para o nada pensando por algum tempo.

  Tenho que tira-las daqui, essa é a prioridade. Grande parte delas já tinha estado no palácio e essa informação poderia ser útil. Elas já tinham passado tempo demais embaixo da terra.

𝕬 𝕮𝖔𝖚𝖗𝖙 𝖔𝖋 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉 𝖆𝖓𝖉 𝕾𝖍𝖆𝖉𝖔𝖜𝖘 | acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora