Em edição.
𝘢𝘤𝘰𝘵𝘢𝘳 / 𝘢𝘻𝘳𝘪𝘦𝘭 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤
"A mais grande forma de amor se esconde entre sombras e é preciso luz para penetra-las"
Em Prythian, a mágica se entrelaça com lendas, mas uma Corte permanece envolta em mistério: a Corte do Alv...
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qui.di.da.de {s.f.}: A essência de algo.
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— Rayna —
Entro correndo no corredor e quase derrapo quando passo direto pela porta e preciso frear com apenas uma mão como apoio.
As portas duplas já estão abertas. Feyre olha para mim com as sobrancelhas erguidas e um sorriso divertido, a xícara de chá a meio caminho dos lábios. Mor, Loren, Nestha e Elain estão espalhadas pelo o que parece ser uma sala de leitura, cheia de estantes com livros, uma janela gigante sem vidro e mesas para o chá de tarde.
— Desculpa o atraso. — digo com um sorriso fingindo que nada tinha acontecido e elas não tinha acabado de presenciar eu quase me estatelando no chão. — Ainda estou me acostumando com as pernas.
Limpo a mão que está com um pouco de poeira, que logo percebo ser farelo de rocha da montanha.
— E com as mãos. — adiciono.
— Levei semanas para me acostumar com a nova força. — Feyre me reconforta. — Quebrei diversas portas de vidro e entortei inúmeros talheres.
Será que dizer a ela que eu já sabia daquilo tiraria o efeito? Prefiro me manter calada quanto a isso.
— Você, — aponto para ela, com os olhos franzidos. — Tem muita sorte de estar grávida, ou eu te mataria por não ter me contado que estava grávida.
A expressão de Feyre fica confusa. Eu sinto nela o mesmo cheiro peculiar que em Nestha, ela se levanta e entendo que quer um abraço quando abre os braços. Aquela era a primeira vez que eu a via desde que voltei.
Abraço ela tomando todo cuidado possível com a barriga. Bebês são serezinhos delicados, pelo menos é isso que eu ouvi por aí.
— Aeryn não vai se juntar a nós? — ela pergunta, esperançosa.
— Ela preferiu andar pela cidade. — respondo. — Estava com saudades.
Era verdade, ela estava com saudades de Velaris, mas não acho que estava pronta para se juntar a nós.
— Entendo. — é tudo que ela diz, antes de me soltar.
Caminho para a cadeira vaga, ao lado de Mor e Loren, que já está servindo o chá para mim. Cheiro de maçã e canela espiralam no ar com a fumaça. Agradeço-a.
— Então, você vai ao baile de Helion — Mor diz, e pelo seu tom percebo que há algo a mais vindo. — Com Azriel. — apesar de não ser uma pergunta, soa similar demais como uma.
