Em edição.
𝘢𝘤𝘰𝘵𝘢𝘳 / 𝘢𝘻𝘳𝘪𝘦𝘭 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤
"A mais grande forma de amor se esconde entre sombras e é preciso luz para penetra-las"
Em Prythian, a mágica se entrelaça com lendas, mas uma Corte permanece envolta em mistério: a Corte do Alv...
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e.leu.the.ro.ma.nia {s.f.}: Um intenso e irresistível desejo por liberdade
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— Rayna —
O dia do baile chega junto com uma das noites mais quentes do ano. A brisa noturna entrando pela minha janela não é gelada como nos outros dias, mas agradável como um lençol de seda.
Encaro o vestido pendurado com um cabide no espelho. Ele é preto e meticulosamente intricado com padrões dourados, o decote canoa é seguido por mangas esvoaçantes de seda transparente com o mesmo padrão delicado do restante.
Mor entra no quarto e está usando um vestido num azul profundo, ele foi desenhado como algo que nunca vi antes, apenas em um dos braços a manga é comprida, no outro duas tiras formam um padrão geométrico até chegarem em seu ombro e servirem como alça. Seus cabelos loiros estão soltos e ondulados como nos anos 20, jogados para o lado, com duas presilhas de prata o decorando.
— Por que ainda não está pronta? — ela cruza os braços. Ela está aqui para fazer um penteado no meu cabelo.
Ela percebe que estou encarando o vestido.
— É lindo, não? — Mor diz, indo até ele, desamassando um vergão imaginário, para dissolver a tensão que ela, certamente, notou. — Se não o colocar logo, vamos nos atrasar.
— Eu sei. — passo a mão no rosto e levanto da cama. — Me desculpa, só estou nervosa.
Ela assente, vagarosamente.
— Já era de se esperar. — suspira. — Olha, tudo que tem que fazer é flertar um pouco com Helion, aquele macho não consegue resistir a um bom flerte.
— Certo, flertar com alguém na frente da pessoa que estou apaixonada estando noiva de outro macho. Facinho.
Mor tenta segurar uma risada, o que me faz rir.
— Você da conta. — ela me empurra de brincadeira com os ombros e me deixa tranquila ver que ela realmente quer dizer aquilo. Pelo menos uma de nós acredita em mim. — Que barulho é esse?
Não ouço nada.
— Tem certeza que ouviu algo? — pergunto.
— Ainda estou ouvindo. — ela franze o nariz e então a ponta da orelhas vibram levemente, aguçando a audição. Ela começa a andar pelo quarto. — É como se fosse corações batendo.
Mor se aproxima de mim e então abaixa a cabeça e pressiona o ouvido na minha barriga. Meu coração dispara.