𝐂𝐡. 𝟑𝟖

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tos

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tos.ka {s.}: Uma dor surda, anseio doentio, uma angústia espiritual.




Encaro o mapa detalhado de Prythian na mesa de Rhys.

  Nestha subiu para descansar em um dos quartos. Cassian está encostado com os braços cruzados em uma das estantes, escutando Rhysand me contar o que acontecera nas duas semanas — ou para ser mais exata, os dezesseis dias — em que estive desaparecida.

  — Mais corpos foram encontrados. Treze no total, quase um por dia. — ele diz com pesar, culpa se aninha nas feições do Grão-Senhor. — Eles não estavam com runas como da última vez, mas não deixam de ser um aviso. Todos eles morreram por envenenamento de uma substância desconhecida, porém não totalmente já que a vimos uma vez quando você foi atacada meses atrás.

  — Sanguinea. — prendo a respiração. As garras e o veneno negro da criatura assombram os meus pesadelos até hoje.

  Treze mais pessoas tinham passado pelo mesmo que eu, mas não tiveram a mesma sorte.

  — Nos últimos três dias não achamos nenhum corpo. — Cassian diz, talvez para me tranquilizar. Mas não adianta. — Seu rei mandou a guarda pessoal para ajudar na proteção da cidade e desde então não houve mais ataques. Pode ser que o Sanguinea não estava esperando encontrar soldados dosnianos e voltou para o seu mestre.

  — Seu rei? — Aeryn pergunta. Ela está sentada ao meu lado.

  Sinto minha bochechas quentes e desvio o olhar.

  — Explico depois. — é tudo que digo para ela antes de me voltar para Cassian e Rhys. — Killian ainda está aqui?

  — Ele se recusou a sair, esperando que fosse voltar. — algo na voz de Rhys não demonstra a aspereza que havia quando ele mencionava Killian antes de eu entrar no lago. As coisas realmente tinham mudado, a proteção que o rei oferecera para a cidade impedia que o Rhys o odiasse por completo. — Ele deve estar aqui em algumas horas. — ele oferece.

  Não sei o que dizer, então gesticulo para que continue.

  — Estivemos caçando o Sanguinea, ele não é o que se pode chamar de uma criatura cuidadosa, suas pegadas deixam manchas de sangue por toda parte, porém chega um ponto que seus rastros simplesmente desaparecem. — Cassian quem diz. — Ou ele muda de forma ou...

  — É capaz de atravessar. — Aeryn fala e no momento não sei qual das duas opções é pior.

  — Ótimo. — inclino a cabeça, respirando fundo.

  — Tentamos manter o motivo das mortes em segredo mas boatos e lendas sobre a criatura estão se espalhando pela cidade, — Rhysand continua. — e com o novo tráfego de turistas da outras cortes essas histórias estão começando a sair das nossas fronteiras. Acredito que esse seja o motivo de Helion ter convidado a minha corte para um de seus bailes. Não faço ideia de quão extenso é seu conhecimento sobre a situação.

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