Infiltrada - Operação Máfia Russa

capítulo 16

Dias depois

Meu turno de trabalho  acaba e vou embora, uma sensação estranha me toma, enquanto eu ia pra casa, sinto que estou sendo seguida, e essa não é a primeira vez, olho pelo retrovisor da moto, e vejo um suv preto, e ele claramente estava me seguindo, viro uma esquina, que não estava acostumada, e tenho a certeza, que estava sendo seguida, e tenho a impressão que já vi aquele carro antes.

Resolvo mudar meu caminho pra casa, e então, consigo despistar o carro, paro no sinal aliviada, quando de repente, uma van preta para do meu lado, e quando eu percebo o que estava para acontecer, já era tarde demais, alguém me agarra com força, e me puxa para dentro da van, colocando um capuz na minha cabeça, grito e me debato tentando me soltar, mas era em vão, consigo chutar alguém, e socar outra pessoa, mas então, alguém bate com força na minha cabeça, e acabo desmaiando.

Algum tempo depois

A dor na cabeça era insuportável, abro os olhos, mas estava tudo escuro, me mexo, mas eu parecia estar presa.

E então, alguém tira o capuz do meu rosto, tento me acostumar com a claridade da luz, então vejo uma mulher sentada a minha frente.

—Quem é você?

—Olá Maggie, como vai?

—Muito bem, como pode ver, me sequestraram, me acertaram na cabeça, e me prenderam.

—Sinto muito, por terem te acertado, mas não viram outra escolha, você é uma mulher difícil!

—Claro, vou deixar me sequestarem e não vou oferecer resistência, que lugar é esse, quem é você?

—O meu nome é Petterson, Dianne Petterson.

—Por que está falando em inglês comigo, por que eu estou falando em inglês?

—Vejo que seu inglês é fluente, nem percebeu que estava falando outra língua.

—Em italiano, por favor, me dou melhor com minha língua, agora me responda, quem é você, e onde eu estou?

—Já disse que me chamo Dianne...

—Não perguntei seu nome, perguntei quem é você, o que você faz, por que eu estou aqui?

Ela dá um sorriso, ela é uma mulher muito bonita, toda trajada no terninho.

—Eu estou louca ou você é da CIA?

—Você descobriu.

—Fala inglês, usa esses terninhos, e pela forma grotesca e estúpida que me sequestraram e me apagaram, só pode ser coisa da CIA.

—Eu sabia que você era mais especial do que eu pensava.

—Eu sou policial, e já li sobre todas as agências secretas do mundo.

—Por isso você é especial.

—O que a CIA faz em território Italiano, e o que eu tenho a ver com isso?

—Bom, estamos recrutando alguns agentes, e você chamou nossa atenção.

—Claro, saiu dos Estados Unidos, para recrutar uma policial meia boca?

—Você está longe de ser uma policial meia boca, estamos há muito tempo de olho em você, você é a pessoa que estávamos procurando.

—Desculpe, mas está me confundindo com outra pessoa.

—Não, é exatamente alguém como você, que estávamos procurando.

—Senhora, ou senhorita, senhorita, já que não possui uma aliança, senhorita Petterson, eu não tenho nada de especial, sou só uma policial da delegacia local, que corre atrás de bandidos.