capítulo 38

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Saio de casa e logo estou chegando na mansão de Ivan.

Entro na casa e sou recebido por ele  Dimitri.

—Meu sobrinho favorito!

Fala ele abrindo os braços.

—Tio Ivan!

Digo abraçando ele.

—Como vai o meu garoto?

—Bem e o senhor, como foi de viagem?

—Bem, estava com saudades da minha segunda casa.

—Dimitri, como vai?

—Nikolai, ainda não morreu?

Eu até tento me dar bem com ele, mas ele não colabora.

—Como pode ver estou bem vivo!

—Infelizmente!

—Estou esperando você morrer primeiro, para ir urinar no seu túmulo, como fiz na sua cama, uma vez, se lembra?

—Seu merdinha!

—Já chega, vocês dois, por Deus, não conseguem se ver, sem brigaram.

—Se não fosse o preferido do meu irmão, eu já teria te matado.

—Já tentou uma vez, mas não deu conta.

—Mas oportunidade não vai faltar!

—Vou sentar e esperar!

—Já chega, os dois, quero almoçar em paz, agora me conte tudo, quem atacou você no Club, já está cuidando disso, me conte tudo.

Vamos para a mesa, conto a ele o que aconteceu, apesar dele já saber sobre Emma, eu queria evitar falar sobre ela, mas não teria como escapar.

—Foi salvo por uma garota, e por Deus, como não sabia que havia um segurança traidor na sua equipe?

—O senhor que recomendou o Christoff, não se lembra.

—Ah, é mesmo, desculpa, se eu soubesse, eu mesmo teria matado ele, e toda a família dele, agora me fale sobre a garota, ela é bonita, é americana, deve ser americana né?

—Ela é alemã!

—Alemã, tudo bem, não temos mais nada contra os alemães, ou temos?

—Não, até temos aliados alemães.

—É mesmo, mas o que mais tem pra falar sobre ela?

Não contei a ele, que ela matou Christoff, nem que foi ela que descobriu sobre a traição dele e nem sobre a invasão ao apartamento dela, contei apenas que me tirou do tiroteio, e que removeu a bala de mim, queria falar o mínimo possível sobre ela.

—Não tem muita coisa.

—Está dormindo com ela, não está, pode me contar, sei que ela está ficando na sua casa!

Esse desgraçado desse velho sabe tudo.

—O filho do Christoff, invadiu o apartamento dela, depois de achar que ela era minha garota.

—E não era?

—Não, ele me viu saindo do apartamento dela, e por ela estar menos desprotegida, foi até lá.

—Ele não matou ela?

—Por pouco, eu esqueci minha carteira, e voltei pra buscar, cheguei a tempo de salvá-lá, aí levei ela pra minha casa.

—Matou o filho dele?

—Matei, mas ele tem outro filho e ele explodiu, o apartamento da Emma.

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora