capítulo 51

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No dia seguinte

—Minha nossa, como você consegue ficar ainda mais gata, cada dia que passa?

Pergunta ele entrando no closet.

Já estávamos quase prontos para a festa de Ivan.

—É um dom natural.

—Com certeza é, não vai usar preto ou vermelho hoje!

Fala ele.

Pra ocasião, eu havia escolhido um vestido de alcinha, longo, de cetim prateado, que tem uma fenda, a sandália era verde esmeralda, Manolo Blahnik, claro que eu que comprei outra, mas Nikolai que pagou tudo.

Depois de perder todas as minhas coisas, comprei apenas algumas roupas, mas hoje, fiz outra compra, e Nikolai fez questão de pagar tudo, de novo, não queria que ele pagasse, mas ele insistiu.

—Eu comprei roupas de outras cores.

—Você fica linda com qualquer cor de roupa, mas eu ainda prefiro você sem nada.

—Claro que prefere, e você está um gato com esse smoking, mas também prefiro você sem nada.

—Eu sei que prefere, com certeza vai ser a mulher mais linda da festa, vamos?

—Vamos, vou só pegar minha bolsa.

Pego minha bolsa e saímos para a festa, hoje eu ia vasculhar a casa de Ivan, levo alguns equipamentos de espionagem, da CIA, tinha uma batom, que na verdade é um pen drive, e algumas outras coisas, estudei a planta da casa do Ivan, para saber onde fica o escritório dele, gravei todas as câmeras, onde ficava cada uma delas, eu iria desligar a energia, da parte de cima da casa, e as câmeras também, eu teria 15 minutos, para vasculhar o computador até que notassem.

Chegamos lá, já estava cheio de gente, vamos falar com Ivan.

—Emma, com todo respeito, está espetacularmente linda.

—São seus olhos, senhor Ivan.

—Que bom que tenho uma ótima visão então, espero que se divirtam.

—Obrigada!

Eu e Nikolai andamos pela festa, como alguma coisa, então, digo a ele que vou ao banheiro, e começo a agir, subo para o andar de cima, tentando evitar as câmeras, e então desligo a energia de lá, mas acabo errando e desligo da casa toda.

—Merda!

Então religo, menos a do andar de cima, coloco as lentes de contato, com infra vermelho, exclusividade da CIA, vou rapidamente para o escritório, coloco as luvas de silicone.

Destranco a porta, e entro, procuro não tocar em nada, vou até a mesa, onde estava o computador, estava bloqueado com uma criptografia muito avançada, mas eu sou boa em quebrar criptografias avançadas.

Consigo passar pelo firewall dele e invado o computador, pego o pendrive e faço uma cópia de todos os arquivos, havia um arquivo escrito, Kozlov, eu queria abrir pra ver o que era, mas nesse momento, ouço um barulho no corredor, tiro o pen drive, e deixo o computador do jeito que ele estava.

—Aí, calma!

Ouço uma voz feminina, parecia a voz de Natasha.

—Calma, nossa, por que está escuro aqui?

Pergunta ela.

—Vamos entrar aqui!

Fala ela.

—Aqui não, é o escritório do seu pai.

Fala o cara, e eu poderia estar louca, mas aquela voz era muito parecida, com a do Dimitri, não eu só poderia estar louca.

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora