Infiltrada - Operação Máfia Russa

capítulo 87

No dia seguinte

A noite com Nikolai foi perfeita, ele faz tudo parecer perfeito, depois daquela linda declaração, nós nos amamos a noite toda, acordo com o humor nas nuvens, Nikolai não estava no quarto, me levanto, faço minha higiene e desço para tomar café.

—Annie, Nikolai saiu?

—Não querida, está no escritório e já tem um bom tempo, eu ia agora ver se ele vai tomar café.

—Deixa que eu vou, Annie.

Vou até o escritório, bato na porta, e ele pede para eu entrar, falava ao telefone.

Vou até ele, e o abraço por trás, ele sorri.

—Tudo bem, senhor, muito obrigado pela sua atenção e seu tempo, claro, em breve nos veremos, adeus.

Fala ele em russo, logo em seguida desliga.

—Bom dia, amor, me perdoe, por sair da cama sem dizer nada.

Fala ele me puxando e me fazendo cair em seu colo.

—Tudo bem, parecia importante.

—E era, eu estava falando com o presidente.

—Estava falando com Putin?

—Não esse presidente.

—Ah, o que quer tomar o poder, sabe que um golpe de estado, é perigoso e ilegal, não sabe?

—Eu sei, mas não vamos dar um golpe de estado, só queremos agilizar a saída do Putin do poder, ele tá ferrando o país e ninguém aguenta mais.

—Entendi, mas não falavam sobre isso, né?

—Não, então, conversei com Yelena hoje, e os superiores dela não concordarem em liberar o agente americano, então, eu recorri a Dmitri.

—E?

—Ele vai fazer umas ligações, mas já nos garantiu que vai libertar o agente americano, até porque, isso também o beneficia, se tiver provas sobre a ligação de Ivan com Putin, já dá pra fazer muito barulho.

—E como dá, só precisamos ver se a CIA vai concordar, mas agora, que tal se formos tomar café, eu estou faminta.

—E quando é que você não está?

—Quando estou dormindo.

—Não especificamente, sabia que até dormindo você pede comida ou fala de comida?

—O que, não!

—Sim, esses dias mesmo, estava praticamente recitando a receita de um bolo de cereja.

—Não, eu não falo dormindo.

—Fala sim, quando eu ouvi aquilo comecei a rir sem parar, eu ia filmar e me esqueci, até tinha esquecido de te contar, foi muito engraçado.

—Está brincando.

—Não estou, é sério, próxima vez eu filmo e te mostro.

—Não vai ter próxima vez.

—Vai sim, e eu vou filmar tudo, para te mostrar depois, agora vamos alimentar o dragão.

Fala ele rindo.

Dou um tapa no braço dele e me levanto.

—Palhaço.

Tomamos o café e logo recebo a ligação de Dianna, falando que precisava me ver, para falar sobre a troca, então marcamos de nos encontrar em um restaurante.