Infiltrada - Operação Máfia Russa

capítulo 23

Maggie

Eu já estava pronta para a festa, o carro chega para me levar, assim que chego no local, minhas mãos tremiam, desço do carro e entro na festa, óbvio que eu não conhecia ninguém, mas vou olhando em volta, cogitando todas as saídas, caso algo desse errado, pouco antes de ir pra festa, estudo a planta do lugar, tinha que estar preparada pra tudo.

Ando um pouco pela festa, até que alguém se esbarra em mim, quase me derrubando.

—Mas que droga!

Digo levantando a cabeça e olhando para a pessoas, era ele, ninguém mais, ninguém menos que Nikolai Kozlov, ele é ainda mais lindo pessoalmente, tinha os olhos penetrantes, e um perfume que era de enlouquecer qualquer uma, mas foco Maggie, ele é seu alvo, não se distraia.

—Perdão senhorita!

—Tudo bem, sem problemas!

Digo, e então me viro e saio andando, logo subo para a área vip, e vou até o bar, quando Nikolai se aproxima, mesmo sem me virar, eu sabia que era ele, seu perfume era inconfundível.

Ele fica sentado ao meu lado, por um tempo, sem dizer nada, e eu sabia que ele me observava, então me viro para ele, e logo engatamos em uma conversa.

Ele até que foi gentil, em me apresentar para alguns amigos, e então, começo a perceber uma movimentação estranha, logo que cheguei, fiz um pente fino, na festa, observei as pessoas, se havia possíveis ameaças, e parecia tudo bem, mas agora, vejo alguns caras, que não tinha visto antes, todos eles, usavam a mesma roupa, a menos que os caras ricos de Nova York, gostasse de comprar roupas em lojas de departamentos, tinha alguma coisa errada, alerto Nikolai, mas ele parecia lerdo demais para perceber, para um mafioso, ele é bem ruinzinho e muito lento.

Ele diz que vai averiguar o que está acontecendo, e se vira, mas na mesma hora, vejo um cara que agora estava com uma máscara e com uma metralhadora, basicamente apontada na direção em que estávamos, meu primeiro instinto e saltar sobre ele, e o derrubar no chão, e então, os tiros começam, a gritaria, o caos, e pessoas caindo mortas, agora não era só uma metralhadora, eram várias.

—Meu Deus, o que está acontecendo?

Pergunto, eu tinha que manter o personagem, mas ao mesmo tempo, me manter calma e lembrar do treinamento em situações como essa.

—Precisamos sair daqui, ou seremos pisoteados, vem comigo.

Ele segura na minha mão, e saímos daquele meio engatinhando, os seguranças dele, já estavam revidando, óbvio.

Chegamos as escadas, e subimos para a área vip rapidamente, somos pegos de surpresa, por um atirador, mas na mesma hora ele é atingido e cai no chão morto.

—Senhor Kozlov, precisa sair daqui!

—Estamos tentando!

Fala ele.

—Eu cubro vocês, vão!

No instante seguinte, ele cai morto, sinto um tiro passar de raspão pelo meu braço, mas claro que não era por uma metralhadora, ou eu teria morrido, mas a dor era horrível.

Outro segurança aparece e nos cobre, vamos para trás do bar, os caras que serviam a bebida, estavam caídos mortos ali.

—A merda, você foi atingido!

Falo assim que vejo a camiseta dele ficar vermelha de sangue.

—Você também!

—Eu estou bem, deita aí!

—Está tudo bem, não é nada.

—Faça o que estou mandando, preciso estancar o sangue.

Ele se deita, tiro o smoking dele, e abro sua camisa, o tiro atingiu o abdômen.