capítulo 92

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—Ah meu Deus, não acredito, que monstro, ele ainda a estuprou antes de matá-la, que ser humano mais desprezível, deu a ele uma morte lenta?

—Eu mesmo atirei nas genitais dele, e deixei ele agonizando por uns minutos até o matar.

—Achei que não fazia o trabalho você mesmo.

—Mas ele eu fiz questão de matar eu mesmo, Jasmine não merecia morrer da forma que morreu, e ainda com um bebê na barriga, aliás mulher nenhuma deveria morrer da forma que ela morreu, ele a colocou num saco, como se ela fosse um lixo, a morte era pouco pra ele.

—Você tinha um carinho por ela.

Era nítido que ele sentia muito pela morte dela, seu olhar era triste, apesar de não ter demonstrado muito na hora, ele ficou muito baqueado, ao encontrá-la daquele jeito.

—Fale sobre ela pra mim.

—Ela era uma ótima confidente, muito engraçada, sempre contagiava todo mundo com sua alegria, e ela tinha uma energia muito boa, uma pena que não vai poder trazer o filho e os pais para cá, eles não vivem bem lá na Índia.

—Nós podemos fazer isso, né, trazê-los para cá, dar emprego pra eles, e ajudá-los a conseguir uma vida melhor aqui, o que acha?

—Eu acho que Jasmine ficaria feliz com isso.

—Eu também acho.

—Eu mesmo vou ligar para os pais dela, e dar a notícia da morte dela, será doloroso, mas necessário, e farei a proposta para virem pra cá, eles podem ficar em um apartamento no prédio, por um tempo, até se estabelecerem.

—O prédio que aliás é todo seu?

—É um dos meus investimentos.

—Um ótimo investimento, mas voltando, o cara revidou e conseguiu te acertar?

—Não foi ele que fez isso, foi o Graham.

—Quem é Graham?

—O filho do Christoff.

—O que, você encontrou ele?

—Sim, assim que cuidamos do assassino da Jasmine, recebi a localização do Graham, preparamos um emboscada pra ele, e ele caiu, por isso a demora, foi um embate um tanto intenso, mas acabou, ele está morto.

—Agora é rezar para que Christoff não tenha outro filho, que queira vingar a morte do pai e dos dois irmãos, ou um parente com sangue nos olhos.

—Ele não tem, bom, tem netos, mas ainda são crianças, então acho que temos tempo até que queiram se vingar.

Fala ele rindo.

—Você é péssimo, vou dar uns pontos.

—Você adora me costurar, né?

—Eu disse pra voltar sem nenhum arranhão.

—Foi mal, eu não resisti, tava de bobeira e resolvi levar um tiro de raspão, não tinha nada para fazer mesmo.

Fala ele rindo.

—Ridículo, fica de graça, e eu abro mais esse corte e te deixo sangrando até a morte.

—É brincadeira amor, mas teria coragem de me deixar morrer?

—Paga pra ver.

—Duvido, você não vive sem mim.

—Quem disse isso?

—A Annie, que aliás, disse que devorou quase quatro caixas de chocolate, vou ter que esconder esses chocolates, ou então, não comprar mais.

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora