Infiltrada - Operação Máfia Russa

capítulo 100

—Filha, aí meu Deus, é você!

Minha mãe deixa a mala e me abraça, já começo a chorar de emoção, meu pai me abraça também e depois Sophia.

—Ah filha, estávamos morrendo de saudades.

—É, muita mesmo.

Fala Sophia.

—Eu mais ainda, entrem, o que foi que aconteceu, como sabiam que eu estava aqui?

Eles entram.

—Não sabíamos, nem imaginávamos que iríamos te encontrar aqui.

Fala minha mãe.

—Ah, já sei, Nikolai!

Neste momento nos viramos e ele nos olhava sorrindo.

—Você aprontou isso.

—Espero que tenha gostado da surpresa.

—Eu amei meu amor, obrigada!

Falo indo até ele e o abraçando.

—Caterinna me deu uma mãozinha.

—Eu imaginei mesmo, mãe, pai, Sofy, esse é o Nikolai.

—Mas ele não é o tal do mafioso, que você tava vigiando?

Pergunta Sophia.

Nikolai ri.

—Cinco meses de treinamento, mais de três meses infiltrada, pra você chegar e me entregar assim, se ele não soubesse quem eu sou, tu teria estragado tudo em menos de dois minutos de boca aberta.

—Eita, ele entende italiano?

Pergunta ela.

—Perfeitamente.

Falo.

—Mas se ele não soubesse quem você era, não teria como ele ter nos achado.

—Isso é verdade, é um prazer conhecê-los, Maggie fala muito sobre vocês, é um prazer conhecê-la também Sophia.

Ele cumprimenta meus pais, que ainda ficam com um pé atrás depois do que Sophia disse.

—Mãe, pai, ele não é mafioso, Nikolai também é um agente infiltrado.

—Ah, menos mal, nesse caso é um prazer conhecê-lo, mesmo que fosse um mafioso, eu sou médico e sei como te matar de todas as formas que possa imaginar.

—Pai!

—É brincadeira meu jovem, mas se magoar minha menina já sabe.

Nikolai ri.

—Já sabemos quem Maggie puxou.

—Ela é a cópia do pai, mas não liga pra ele querido, o prazer é nosso de te conhecer e obrigada por ter arranjado esse encontro com nossa menina.

—Maggie estava sentindo muito a falta de vocês, aproveitei que a Itália não é tão longe, e já que Maggie não pode ir pra lá, decidimos trazer vocês pra cá.

—Por que não pode ir pra Itália, filha?

—É uma longa história mãe, quer dizer, não é tão longa assim, mas depois conto a vocês.

—Mas não pode voltar tipo, nunca mais?

Pergunta Sophia.

—Posso, é temporário, mas como vieram pra cá, sem saberem de nada?

—Aquela sua amiga, Caterinna, disse que precisávamos sair da Itália por uns dias, e que a amiga dela nos receberia aqui na Rússia, depois que disse que se algo acontecesse com você, Caterinna iria nos procurar, ficamos preocupados ao receber a ligação dela, mas ela não quis dizer mais nada, agora entendi o porquê.