Infiltrada - Operação Máfia Russa

capítulo 52

Entramos na festa novamente, alguém chama por Nikolai.

—Eu volto logo!

—Vai lá, vou estar bem aqui, próximo a mesa da comida.

—Seu local favorito da festa.

Fala ele, logo em seguida, ele saí.

Pego uma bebida e alguns petiscos, e então, um cara chega em mim.

—Desde que a vi chegando, não pude desgrudar os olhos de você.

Fala ele.

Era um cara branco, alto, estranho, cara de psicopata.

Sorrio.

—É mesmo, voce e mais uns 10, mas, deve ter visto, que cheguei acompanhada!

Digo já cortando ele.

—Sim, gostaria de uma bebida?

—Obrigada, mas já estou bebendo!

Falo mostrando a taça pra ele, mas óbvio que ele já tinha visto.

—Quer dar uma volta, no jardim, talvez.

Insiste ele.

—Qual foi a parte do, estou acompanhada, que você não entendeu?

—Não vai ficar a festa toda, grudada no seu irmão, vai?

Rio.

—Ah, meu irmão, quem foi que disse a você, que meu acompanhante, é meu irmão?

—Natasha disse, ele é seu irmão, não é?

—Ah, Natasha disse, claro que é amigo dela, a sua cara te entrega.

—Minha cara?

De psicopata.

—Esquece, está tentando me distrair?

—Por que eu faria isso?

—Da licença.

Deixo a bebida ali, e saio a procura de Nikolai, obviamente, ele conversava com Natasha.

—Meu amor, aí está você!

Falo chegando nele, e o beijando, era um beijo de tirar o fôlego.

Depois ele me olha com uma cara divertida, tentando entender.

—Aqui estou eu.

Fala ele de uma forma engraçada, aquilo foi inesperado, e deixou ele surpreso.

—Natasha, oi, não vi você aí!

Falo me virando pra ela, ela faz uma cara de merda, nem se prestou ao papel de disfarçar.

—Desculpa, eu interrompi alguma coisa importante?

—Não, não, já tínhamos acabado nossa conversa.

Fala Nikolai.

—Emma, você veio também, perdão, eu não tinha te visto.

—Engraçado, mandou seu amigo, com cara de psicopata, me abordar, para ficar a sós com Nikolai, e não tinha me visto, estranho!

A cara que ela faz é algo impagável.

—Eu preciso de permissão, para falar com Nikolai?

—Não, de maneira nenhuma, eu só não entendi o conceito, de mandar um cara me paquerar, para tentar me distrair, enquanto ficava a sós com ele, mas tudo bem, podemos ir embora, amor?

—É...podemos, vamos falar com o tio Ivan.

—Estou logo atrás de você.

—Até mais Natasha.