Pegamos alguns pratos e levamos para a mesa, chamamos Nik e meu pai para comerem, eles parecem ter se dado bem, estavam rindo de alguma coisa.
Nos sentamos e eles se servem.
—Está uma delícia querido.
—Obrigado, senhora Lancellotti.
—Pode me chamar de Elisa, querido.
—Está muito bom mesmo.
—O Nik é um cozinheiro de mão cheia, e tem mandado bem nos pratos italianos, eu praticamente obriguei ele e a Annie a fazerem comida italiana quase todos os dias.
—Eu não reclamo, já estava um pouco cansado de comer comida russa, e a comida dos Estados Unidos, não é lá aquela coisas, as vezes é bom variar.
—Você nasceu aqui, querido?
—Sim senhora, vivi aqui até meus 17 anos, depois fui morar em Nova York.
—Seus pais ainda moram aqui?
—De certa forma sim, eles morreram quando eu era jovem.
—Ah, eu sinto muito.
—Obrigado.
—Esse bolo tá bom mesmo em, vou comer mais.
Fala Sophia pegando mais.
—Depois eu que sou a gulosa.
Ela ri.
—A decoração ficou linda, alguma ocasião especial?
Pergunta ela, não digo nada, espero para ver se ele diria algo.
—Nós fizemos pra comemorar o aniversário da minha filha, ontem ela fez 15 anos.
—Você tem um filha de quinze anos, foi pai bem novo em.
—Sim eu fui, me expressei errado, perdão, Anika faria 15 anos, ela morreu junto com meus pais em um incêndio.
—Ah, perdão, eu sinto muito.
—Que tragédia querido, eu sinto muito.
Fala minha mãe segurando a mão dele.
—Meus pêsames.
Fala meu pai.
—Obrigado, já tem muito anos, mas estar aqui, ainda é um pouco difícil.
—Eu nem imagino como se sente querido, mas sei que perder um filho é muito doloroso, nós perdemos um afilhada, que era como se fosse nossa filha, e eu morreria se perdesse minha Maggie, mas perder um filho e os pais no mesmo dia, deve ter sido horrível.
Se ela soubesse que por pouco eu não morro afogada.
—Foi sim, não fica mais fácil, mas desde que a Maggie apareceu na minha vida, ela tem amenizado um pouco a minha dor.
Ele olha pra mim e eu sorrio.
—Que bom que agora tem um ao outro, e já é oficialmente da nossa família, fico até mais tranquila de saber que alguém vai proteger minha menina no Brasil.
Eu e ele nos olhamos novamente.
—O Nik não vai.
Falo.
—Não?
—Não, ele tem algumas coisas pendentes em Nova York, eu vou sozinha.
—Ah, e vai ficar seis meses lá, sozinha?
—Assim que resolver algumas coisas, ele vai se encontrar comigo lá.
—É, eu queria poder ir com ela, mas não posso deixar pra resolver isso depois.
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Infiltrada - Operação Máfia Russa
RomanceDepois de perder a melhor amiga, para uma injutiça terrível, Maggie se torna policial, para tentar impedir que outras jovens passe pelo que sua amiga passou, mas depois de perceber que seus esforços, não estavam adiantando, Maggie resolve fazer just...