Infiltrada - Operação Máfia Russa

capítulo 27

Maggie

Uma semana depois

Uma semana já se passou, desde meu jantar com Nikolai, nessa semana, nos vimos apenas duas vezes, em uma exposição no Museu, e em um almoço no Club dele, e ele sempre me ligava e ficávamos conversando.

Pedi uma dispensa para Dianne, para vir até Chicago, acabei de chegar no apartamento, em que eu ia fingir que morava, meu pais chegam em duas horas, teria que ajeitar tudo.

Coloco algumas roupas no closet, e preparo o almoço, logo eles chegam, Sofia veio também.

Depois de muitos beijos e abraços, e eles se ajeitarem nos quartos, sentamos pra comer, eles contam como ia tudo na Itália, depois começa a me fazer perguntas sobre meu trabalho, respondo tudo.

—Adivinha Maggie, nós vamos ficar a semana toda.

Fala Sofia, quase engasgo com a comida.

—O que, não, não podem ficar.

—Que bom que está feliz com nossa presença, Maggie!

—Eu estou feliz com a presença de vocês, só que eu tenho tanta coisa pra fazer, preciso ir até Nova York e...

—Que bom, nós vamos com você, estamos querendo ir pra Nova York também.

—Não, não podem ir pra lá, não comigo.

—O que está acontecendo filha, você está estranha, não queria que viessemos pra cá, não estou gostando disso, o que está escondendo da gente?

Minha mãe me conhece, ela sabe que tem alguma coisa errada, ainda mais que eu dei na cara, que não os queria por perto.

—Tá legal, eu odeio mentir pra vocês, mas, vocês tem que jurar, por suas vidas, que o que eu vou dizer pra vocês, só vai ficar entre nós!

—Querida, por que está falando assim?

—Pai, é algo muito sério, não quero ficar mentindo pra vocês, mas tem que prometer que nunca, jamais, vão tocar nesse assunto de novo, é caso de vida ou morte, se souberem que contei pra vocês, eu estou ferrada.

—Fala logo, filha, está me deixando apreensiva.

—Primeiro jurem.

—Nós juramos, agora conta logo.

—Desliguem os celulares.

—Pra que?

—Faça o que estou mandando, Sofia, é sério!

—Meu Deus, Maggie, no que você se meteu?

Eles desligam os celulares.

—Pronto, e agora, quer que eu me jogue pela janela?

—Isso não é brincadeira, Sofia.

—Então fala logo.

—Tá legal, eu não trabalho na delegacia de Chicago, eu nem ao menos moro aqui.

—Eu estava estranhando mesmo, tudo arrumadinho demais, você fez compras hoje, e essa cozinha, parece que nunca tinha sido usada.

Fala Sofia.

—Tá bom, detetive, já pode virar policial também.

—Eu passo, obrigada!

—Se não mora e não trabalha aqui, onde você mora, e o que você faz, filha?

—Eu moro em Nova York, e trabalho pra CIA!

Sofia começa a rir, depois para, quando percebe que todo mundo estava sério.