capítulo 18

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—Talvez um dia, você encontre alguém que realmente queira ficar, que queira construir uma família, mas eu não sou essa pessoa.

—Mas é se essa pessoa for você?

—Não sou eu, nós já tentamos e já não deu certo entre nós, você tem sua carreira em Portugal, e eu recebi essa proposta de emprego nos Estados Unidos, é claramente o universo dizendo que não vamos ficar juntos, você sempre vai estar no meu coração— digo tocando o rosto dele  — Como o primeiro cara que eu mais amei na vida, sempre será meu primeiro amor, eu nunca vou esquecer de todas as coisas boas que vivemos, você refez a sua vida, longe daqui, e eu sempre estive presa ao passado, odiando você, e não querendo ir embora, porque de alguma forma, eu estaria abandonando a Giulia, mas agora, preciso seguir meu caminho, a Giulia está vingada e tenho certeza que agora ela descansa em paz, e agora preciso realizar meus sonhos, você entende, não é?

—Sim, eu entendo, me desculpe, você tem todo o direito de seguir sua vida, a culpa é minha por perceber tarde demais, que te quero na minha vida.

—Eu sempre estarei na sua vida, só não do jeito que imagina, se caso a gente se esbarrar por aí, você estiver solteiro, nós podemos até relembrar o sexo, mas se isso não acontecer, podemos nos falar sempre, por telefone, apesar de tudo, acabamos nos tornando mais amigos, do que parceiros sexuais, pode me ligar sempre que quiser e desabafar comigo, sempre irei te ouvir.

—Você é incrível por isso, eu te admiro muito, eu tenho certeza que vai ganhar Chicago, e ela ficará pequena diante da sua grandeza.

Sorrio.

—Você é um bobo!

—Não Maggie eu falo sério, você é incrível, o Centro Giulia D'Alencar, está ficando mundialmente conhecido, por sua causa.

—Na verdade por causa da Justiceira, já que ela tem mandado muitas mulheres lá.

—Mas você fundou o Centro, e tudo o que faz lá, o apoio que dá as mulheres, é mérito teu.

—Esse foi o intuito de criá-lo né!

Conversamos mais um pouco, e logo pego no sono.

Dias depois

Dianne

—Kurt, já preparou o que eu te pedi.

—Já sim senhora, está tudo aqui, mas a senhora acha que ela vai ligar, já tem dias!

—Ela vai, só precisa de um tempo pra pensar e pra resolver suas coisas.

—Achei ela meio relutante.

—E realmente estava, mas ela vai aceitar o trabalho, tenho certeza.

Nesse momento, meu celular toca.

—Eu disse, Maggie é tão bom receber sua ligação.

"Olá, senhorita Patterson, eu aceito o trabalho."

—Que ótimo, fico feliz, precisamos nos encontrar, para tratar de outros assuntos, como sua demissão da polícia local.

"Claro, eu vou até a pessoa que tá vigiando minha casa, para ela me levar até você, ou eu mesmo vou até você, no barracão abandonado, próximo a saída da cidade, onde nos conhecemos?"

Sorrio.

—Você descobriu nosso esconderijo.

"Eu conheço essa cidade, como a palma da minha mão, calculei o tempo que levamos daí, até onde me deixaram, sem contar o cheiro de pólvora que havia na roupa dos seus agentes, e no ambiente todo, já que esse barracão, era um antigo depósito de pólvora."

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora