capítulo 89

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—Temos que sair daqui, vamos!

Rastejamos para fora dali, e um par do meu sapato fica para trás.

—Vamos correr para a porta.

Fala Dianna.

Ela se levanta para correr, mas é atingida por um tiro e cai no chão.

—Dianna.

Grito e vou até ela.

—Merda, preciso tirar você daqui.

Digo pressionando o ferimento.

—Não, vai, não podemos ser pegas juntas no fogo cruzado, eu vou ficar bem...eu vou ficar bem, não vou?

—Parece não ter atingido nenhum órgão vital, você vai sobreviver, mas precisa ir para um hospital.

—Maggie, vai, eu vou sobreviver.

Provavelmente eu e Nikolai éramos o motivo de tudo aqui, então, se eu saísse de lá, o massacre pararia.

—Tá bom, fique bem.

Me levanto e corro para a porta, com um só pé do sapato, assim que saio na porta, Nikolai aparece praticamente derrapando com o carro.

—Entra Maggie.

Fala ele abrindo a porta, entro rapidamente e ele sai derrapando.

—Você foi atingida, está ferida?

—Não, eu estou bem, mas perdi um par do meu Jimmy Choo, droga, não deveria ter deixado ela pra trás.

—Eu te compro outro Jimmy Choo, amor.

—Não, tô falando da Dianna, ela está ferida, não deveria ter deixado ela lá.

—Ah, sua amiga, ela vai ficar bem, eles vão nos seguir.

—É ele né, o filho do Christoff?

—É, o próprio, ou melhor, os capangas dele.

—Você definitivamente não sabe o que significa, ser discreto, sabe que se Dianna olhasse pra cima, ela teria visto você, não sabe?

—Sei, mas ela não olhou, e lá era o único lugar que eu poderia te ver perfeitamente.

—Você me entendeu assim que eu te olhei.

—Agora eu tô mais atento aos seus sinais, você começa a olhar em volta discretamente, quando percebe que tem alguma coisa errada, percebi sua agitação, e quando me olhou, soube que tinha algo de errado.

—Por que esperaram, por que não agiram antes?

—Nós meio que nos entregamos.

—Claro, quando eu percebi que eram os homens do filho do Christoff, e te olhei, aquele garçom também te olhou, ele te reconheceu, não agiram antes, porque não sabiam quem eu era, ah merda, a culpa é minha.

—Não, não é sua, só adiantamos o invevitavel, era questão de tempo, até descobrirem, demos sorte do filho do Christoff não estar ali, ele só mandou os capangas, que aparentemente não te conheciam ou só estavam esperando uma confirmação.

—Por que eles tem que atacar todo mundo, pessoas inocentes, que não tem culpa de nada?

—É assim que agem, preferem espalhar o caos e matar pessoas inocentes, sem se importarem com nada.

—Já é a segunda vez que pessoas inocentes se ferem por minha culpa.

—Meu amor, não, a culpa não é sua, sou eu que eles querem, e eu te coloquei nisso, eu sinto muito.

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora