Capítulo 109

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—Fica calma meu amor. 

—Eu tô calma, só tô te zoando provavelmente é a Dianna que veio para te prender.

Falo rindo.

—Me prender?

—É, ela não sabe que você é um agente, esqueceu?

—E como sabe que é ela?

—Só a CIA usa esses carros pretos assim, relaxa, pode encostar Martin.

—Tem certeza, senhorita?

—Não, mas vamos arriscar, eu desço e falo com ela.

—Não, nem pensar, não abre essa porta.

—Amor relaxa, se fosse outra pessoa, já estariam atirando na gente e...mas que merda se derem mais um tranco nesse carro, eu desço e dou um tiro na cara de quem for.

Falo assim que dão outro tranco na traseira.

Nesse momento um pessoa desce do carro que fechou a gente.

—Eu não disse, é a Dianna.

—Eu desço primeiro.

Fala ele, nem tenho tempo de dizer mais nada, porque ele abre a porta e sai, alguns agentes o cercam e o pressionam contra o carro, parecia mais uma abordagem policial do que agentes da CIA altamente treinados. 

Desço na mesma hora, sorte que estávamos em um local afastado da cidade, e longe de olhares curiosos, senão seria um espetáculo e tanto.

—Isso é uma abordagem policial?

—Ma...Emma, não estava no Brasil?

Pergunta Dianna.

—Oi Dianna, voltei ontem, podem soltá-lo, por favor?

—Seu trabalho por aqui está encerrado Maggie, vamos levar ele com a gente.

—O que, seu nome não é Emma?

Pergunta Nikolai sério.

—Não, desculpe decepcioná-lo querido.

—O que está acontecendo?

—Você está sendo preso pela CIA, por inúmeros crimes.

Fala Dianna.

—Você é da CIA, me enganou esse tempo todo, quem é você de verdade?

Ele falava tão sério que qualquer um acreditaria, mas eu me segurava para não rir.

—Ela é uma agente altamente treinada da CIA que esteve vigiando você por esse tempo.

—Oh meu Deus, eu fui enganado pela mãe do meu filho, se é que você realmente está carregando um filho meu, sua...sua traidora, não quero te ver nunca mais, some da minha vida.

—Aí amor, pegou pesado.

Ele ri.

—Soou mais engraçado na minha cabeça.

—O que tá acontecendo aqui?

Pergunta Dianna toda confusa, eu me segurava para não rir da cara dela.

—Se eu te contasse não iria acreditar.

—Tenta pelo menos.

—Ele já sabe que eu sou da CIA.

—E ele não te matou?

—Por pouco, porque ele queria me enterrar viva.

—Só queria te assustar, não iria te enterrar viva de verdade.

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora