Capítulo 61

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Saio do apartamento de Cate, e tomo todos os cuidados possíveis para ver se não tinha ninguém a espreita, chego no apartamento e Nikolai estava deitado na cama, olhando para o teto.

—Terra para Nikolai, câmbio.

Ele se senta na cama.

—Achei que não voltaria mais.

—E deixar esse homem maravilhoso, esperando por mim, nunca.

Falo me sentando no colo dele.

—Se divertiu com a Caterinna?

—Sim, rimos bastante, a Bettina até dormiu no meu colo.

—Você seria uma boa mãe.

—E você um bom pai.

—E se a gente se animasse e fizesse um ou dois?

—Não vai rolar, sinto muito, terá que encontrar outra mãe para seus filhos.

Falo me livrando dos braços dele e me levantando.

—E então, o que faremos nessa tarde maravilhosa?

—O que quer fazer?

—Admirar essa linda paisagem de Los Angeles, já tá ótimo.

Digo indo até a janela, a abro e saio na varanda, me sento em um dos puffs, Nikolai vem também, ficamos ali por um tempo, 40 minutos depois, recebo uma mensagem de Cate.

"A equipe de limpeza já terminou."

Essa é minha deixa , sabia que já estavam fora do país, aproveito que Nikolai estava lá embaixo, entro no banheiro, coloco os fones, encho a banheira e ligo para Dianne.

"Emma, novidades?"

—Sim, parece que a senhora Salvattore, também está aqui.

"Sabe a localização?"

—Gina, parece que estão com os filhos mais novos, os bebês, que a senhora Salvattore deu a luz recentemente.

"Confirma isso?"

—Sim, Nikolai disse que os trouxeram, pois ainda são novinhos.

"Cuidaremos dos bebês, até alguém da família aparecer."

—É desumano arrancar um bebê assim da mãe, e ainda são dois.

"A vida não é justa, Maggie, nos dê o endereço."

—Tá legal.

Passo o endereço do apartamento de Cate, e desligo assim que ouço a porta do quarto se abrindo, coloco a musica para tocar, entro na banheira rapidamente e começo a cantar, logo Nikolai abre a porta do banheiro, finjo estar distraída, até ele se aproximar e tirar um dos fones.

—Terra para Emma, câmbio.

Rio.

—Quase me assusta, palhaço.

—Tem espaço para mim, aí?

Pergunta ele tirando a roupa.

—Sim senhor.

Ele entra na banheira, se sentando atrás de mim.

—Você parece tensa.

Fala ele colocando as mãos no meu ombro.

—Pareço?

—Sim, tem alguns nós aqui, olha como está duro.

—Aí!

Infiltrada - Operação Máfia RussaOnde histórias criam vida. Descubra agora