Não seja como eu.

PELA FÉ NO FILHO DE DEUS SOU VENCEDOR

ROMANOS 3.19-31: "Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. 
Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção,
pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. 
Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei."

A Salvação! Sim! Exatamente aquilo que Cristo promoveu quando verteu seu sangue naquela cruz; algo sobre o que o apóstolo Paulo discorreu muito e de forma bem explicativa na sua carta aos Romanos. Hoje nós vamos meditar a cerca deste dom gratuito de Deus para nós, que nos torna mais do que vencedores!

O apóstolo Paulo escreveu esta epístola desejando manifestar aos romanos a teologia que pregava, com o objetivo de ensiná-lo e lhes mostrar que os argumentos contra ele falados (porque havia pessoas que mentiam a respeito de Paulo e seu chamado apostólico) eram inválidos, desejando assim uma boa recepção quando fosse a Roma visitá-los.

No capítulo anterior ao que vamos analisar, Paulo fala a respeito da indiferença da circuncisão. Como assim? O apóstolo adverte que não adianta ser circuncidado, ou seja, ter em seu corpo o símbolo da aliança com Deus, e viver como se isso de nada valesse. Não importa um judeu achar que possui o bem que libertará as pessoas, mas viver praticando o mal, na hipocrisia, agindo conforme o que sua própria boca diz ser errado. Pelo contrário! Paulo afirma que os que agem desta forma levam outras pessoas a falarem mal da sua fé. Essa insuficiência da circuncisão nos ajuda a ter base para o capítulo 3 de Romanos, onde Paulo deixa nítido que nada que possamos fazer pode comprar ou nos tornar dignos da Salvação. Nem judeus, nem gregos, nem romanos, nem homens ou mulheres, ricos ou pobres: nada do que nenhuma pessoa dizer vai realmente dar-lhes a Salvação. O apóstolo é taxativo quando faz referências a judeus e gentios (não judeus), confirmando que, para Deus, não há distinção entre um e outro, pois todos pecaram, todos precisam de Deus e ninguém pode conseguir chegar a ele sozinho.

Não podemos fugir disso, esta é uma das poucas certezas que temos na vida: vamos errar. E não precisa ser gentio pra fazer isso, pois a raça humana inteira está inevitavelmente escrava do pecado e da incapacidade de salvação por obras. Em algum momento, vamos acabar errando com alguém e deixando de amar a Deus, vamos vacilar com Ele e entristecê-lo, em alguma hora vamos errar até conosco. Não tem como fugir. Circuncisos ou incircuncisos estão debaixo da sentença que os encerra como pecadores.

E a lei? Onde entra nisso? Certamente não no lugar de redentora da humanidade, pelo contrário, de acusadora! A lei está diante de nós justamente para mostrar que nós erramos. Sem lei não teríamos conhecimento de nossos erros. Jamais saberíamos ser errado roubar se a lei não dissesse "não roube". A lei não veio ao mundo para remir a humanidade, mas para tornar todo ser humano indesculpável diante de Deus, pois todos pecaram e carecem (precisam) da glória do Senhor. Obedecer não nos faz mais merecedores do céu porque, em essência, somos pecadores (e a luz não se mistura com as trevas, nem a santidade com o pecado. Sendo Deus santo e também a vida, tudo o que resta a pessoas erradas é a morte, ou seja, ausência de vida).

Entretanto, há uma esperança! Uma justiça que vem de Deus para remir a todo e qualquer ser humano que crer que Cristo dá a Salvação ao ser humano. Não por meio de longos rituais de purificação, não por meio de penitências sem fim, mas a justiça de Deus para a Salvação do homem vem por meio da fé, fé no filho de Deus, Jesus Cristo, o qual derramou seu sangue para remir e perdoar o pecador, dando-lhe acesso a Glória do Deus eterno. Basta crer, e isso serve tanto para os judeus quanto para os não judeus, pois todos pecaram, todos carecem e todos podem ser salvos por meio da fé, somente pela fé. Não por obras da lei, mas na confiança da Salvação que vem de Deus!

Deus foi paciente conosco, com a finalidade de nos dar a conhecer seu amor por meio de Cristo Jesus! E agora, onde está a soberba? Foi de todo excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé, a que nos livra do fardo do pecado e nos traz paz perene, não por mérito nosso, mas por bondade de Deus, não apenas para os judeus, mas para todo aquele que crê! Pois Deus é um só, para todos! E assim se confirma a Bíblia e suas diversas passagens sobre a Salvação.

Cristo nos redimiu e livrou do império das trevas e do pecado e nós jamais conseguiríamos fazer isso sozinhos, pois estávamos mortos, mas Ele deu a sua vida por nós, a fim de sermos livres e triunfantes sobre o pecado!

Portanto, jamais esqueçamos a graça de Deus que nos alcançou sem termos feito nada em troca lembremos sempre deste imenso amor, que por meio da fé no Filho de Deus, nos tornou muito mais que vencedores!