Não seja como eu.

A NATUREZA QUER SER REDIMIDA (e nós também)

ROMANOS 8.18-25: "Eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro.
O Universo todo espera com muita impaciência o momento em que Deus vai revelar o que os seus filhos realmente são.
Pois o Universo se tornou inútil, não pela sua própria vontade, mas porque Deus quis que fosse assim. Porém existe esta esperança:
Um dia o próprio Universo ficará livre do poder destruidor que o mantém escravo e tomará parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Pois sabemos que até agora o Universo todo geme e sofre como uma mulher que está em trabalho de parto.
E não somente o Universo, mas nós, que temos o Espírito Santo como o primeiro presente que recebemos de Deus, nós também gememos dentro de nós mesmos enquanto esperamos que Deus faça com que sejamos seus filhos e nos liberte completamente.
Pois foi por meio da esperança que fomos salvos. Mas, se já estamos vendo aquilo que esperamos, então isso não é mais uma esperança. Pois quem é que fica esperando por alguma coisa que está vendo?
Porém, se estamos esperando alguma coisa que ainda não podemos ver, então esperamos com paciência."

Nos últimos dias têm-se visto diversas catástrofes ambientais e desequilíbrios nos ecossistemas. Terremotos, tsunamis, tufões, todos os fenômenos naturais que podem assustar ocorreram e ocorrem com frequência. A Terra, nosso querido planeta, também geme e deseja a restituição do que foi antes de sua vaidade. Parece difícil? Não se preocupe. Vou explicar de uma maneira bem simples para deixar a situação nítida.

No princípio, criou Deus os céus e a terra, e eis que tudo era bom, conforme o próprio Criador falou. Todavia, uma parte dessa criação se voltou contra Deus, caminhando rumo às trevas e falta de sentido (vaidade). Tudo isso foi desencadeado quando Adão e Eva, pais da humanidade, desobedeceram ao Criador, abrindo a porta para o pecado no mundo; e como progenitores de todo o resto da humanidade, eles acabaram passando o pecado integralmente aos seus filhos.

Consequentemente, a natureza também foi afetada pelo pecado, afinal, o ser humano se desvinculou de sua missão inicial na terra: zelar e cuidar da natureza. Não somente a humanidade, mas todo o ambiente ao seu redor foi impactado negativamente com a entrada do pecado.

E é sobre isso que o apóstolo Paulo vai falar na sua carta aos Romanos. Ele descreve como o Universo se tornou vão e sem sentido, uma vez que, longe do Criador, a existência ganha um tom tão pessimista quanto o dos maiores existencialistas da filosofia pós-moderna. O pecado entrou no mundo e trouxe consigo a vaidade (futilidade) de viver longe da vontade de Deus.

Portanto, surge no ser humano e na natureza um desejo em comum: o da redenção.

E por desejarmos ser libertos da futilidade da vida é que desejamos o Céu. Deus colocou a eternidade no coração do homem, e experimentar isso só é possível através da obra redentora de Cristo, que morreu em nosso lugar pra conceder Salvação aos perdidos e liberdade aos cativos pelo pecado e suas consequências. No Céu, o ser humano irá experienciar a vida como foi feita pra ser vivida: sem pecado, sem dor e eternamente na presença de Jesus. Enquanto estamos na Terra ainda temos de lidar com essas coisas, mas podemos ter a certeza de que isso não será para sempre e as tribulações que passamos aqui não podem sequer se comparar com a Glória que será revelada a nós quando Cristo voltar.

No momento atual, nós somos salvos pela esperança. Como assim? Isso quer dizer que já fomos salvos da culpa do pecado, mas não da presença dele. E isso só vai acontecer quando estivermos com o corpo glorificado, livre da futilidade do pecado, ou seja, quando Cristo voltar. Nesse dia, não somente nós, mas toda a Criação se alegrará!

Portanto, precisamos nos manter firmes, com os olhos fixos em Jesus, não nas vaidades desta vida, sabendo que o que Cristo tem reservado para nós é eterno e bom: é a sua presença perene.