NÃO SEJAM JUÍZES UNS DOS OUTROS

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MATEUS 7.1-5: "Não julgueis, para que não sejais julgados.
Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.
Por que vez tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão."

Estas palavras foram ditas por Jesus, o Salvador, o Filho de Deus, o Príncipe da Paz, o único capaz e merecedor de se por como juiz de alguém pois Ele tudo criou e tem autoridade sobre céus e terra, além de não ter nenhum argueiro (erro) em si. Entretanto, Ele amou-nos tanto que não quis julgar-nos, mas ofertar gratuitamente seu amor. Jesus optou por nos entender e mostrar a solução para o nosso maior problema: a distância de Deus por causa do pecado. Ele não nos julgou e, da mesma forma que fez à mulher adúltera em João 8, mesmo que todos a condenassem e se sentissem dignos de julgá-la e condená-la por seus atos, mesmo que Cristo fosse o único no meio daqueles homens suficientemente digno de lhe fornecer algum julgamento, Ele a quis amar e perdoar, promover transformação de vida, não condenação eterna!

Se queremos ser discípulos de Jesus, precisamos ser como Ele, inclusive no amor ao próximo, independente de quem seja ou quão irremediável a pessoa pareça, da mesma forma que Ele fez (lembrando que amar não é concordar com as obras erradas, amar é ver que a pessoa está fazendo algo que lhe faz mal e lhe repreender para que ela mude. Na mesma ocasião em que Jesus não julgou a mulher adúltera, ele lhe disse: vá e não peques mais.)

Neste trecho do sermão da montanha, Jesus nos instrui a não julgar e nos diz o porquê: "para não sermos julgados", deduzindo portanto que Cristo não quer que sejamos julgados. Ele sabe que somos falhos e podemos inclusive julgar, o que já que não cabe a nós, e, ainda por cima, julgar com o critério errado, que nem Jesus usaria, e, como plantamos o que colhemos, seríamos julgados com o mesmo critério que julgamos, provavelmente sendo nós mesmos acusados pelo que pensávamos fazer bem. E Jesus não quer isso.

O ato de julgar é caracterizado como hipocrisia, pois não cabe a nós o julgamento de ninguém, então, ao apontarmos os erros do outro, estamos cometendo um e nem percebemos; agimos como hipócritas por achar defeitos apenas nos outros e por dizermos: me deixe tirar o argueiro do teu olho, irmão", mas não buscamos consertar os nossos próprios, pois também somos pecadores, e Deus o sabe muito bem.

Ele tem ciência que, da mesma forma dos que condenamos, precisamos da misericórdia dele e o bondoso Pai a dá por nós através de seu amor. Jesus continua sendo bom para nós e cuida da gente em todo o tempo e muitas vezes não percebemos e não somos gratos por tamanho amor e deixamos a soberba tomar a nossa mente e nos iludir, fanzendo-nos achar que somos melhores que nossos irmãos, quando Deus nos vê de forma semelhante, não com os critérios de avaliação que usamos muitas vezes para justificar uma "superioridade".

Que tenhamos a humildade como a de Paulo que se denominou o principal dos pecadores por reconhecer ser pecador e carente da Graça de Deus. Que o amor de Deus seja o nosso combustível para amsrt mais com atos e julgar menos.

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