JESUS CHOROU

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JOÃO 11.20-37: "Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa.
Então Marta disse a Jesus: — Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido!
Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele.
— O seu irmão vai ressuscitar! — disse Jesus.
Marta respondeu: — Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia!
Então Jesus afirmou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
— Sim, senhor! — disse ela. — Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.
Depois de dizer isso, Marta foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular: — O Mestre chegou e está chamando você.
Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus.
Pois ele não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde Marta o havia encontrado.
As pessoas que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao túmulo para chorar ali.
Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse: — Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido!
Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito
e perguntou: — Onde foi que vocês o sepultaram? — Venha ver, senhor! — responderam.
Jesus chorou.
Então as pessoas disseram: — Vejam como ele amava Lázaro!
Mas algumas delas disseram: — Ele curou o cego. Será que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse?"

Você já passou por um momento longo de espera, onde não conseguia entender por que essas situações estavam acontecendo em sua vida? Bem, você não foi o único (a). Hoje vamos ver o exemplo de alguém que também teve de lidar com a incerteza e a derrota, mas tudo com um propósito muito maior em sua vida.

Tudo começa com a doença de Lázaro, uma amigo de Jesus, muito querido, aliás, irmão de Marta e Maria (esta última é a que derramou um caríssimo perfume aos pés de Cristo). Suas irmãs mandaram chamar a Jesus, confiando que ele poderia ajudar seu irmão e livrá-lo daquela enfermidade.

Veja! Elas não estavam sendo incrédulas. Jesus era a pessoa que detinha sua confiança e que poderia, ou melhor, iria restaurar a saúde de Lázaro, afinal, ele é poderoso para curar, e elas sabiam disso. Marta e Maria tinham um plano acerca da cura de Lázaro, e Jesus era a peça principal.

Porém, quando a notícia chegou ao Messias, no lugar de ele sair em disparada para Betânia, a fim de ajudar o amigo, Ele permaneceu onde estava. A viagem durava de dois a três dias. Se Jesus saísse naquele instante dava tempo de salvar Lázaro. Mas Cristo não fez isso. Pelo contrário, Ele disse uma frase que pode mexer com a cabeça de muita gente: "Essa enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado."

Havia um propósito. Para a demora, para a espera, para a doença e para a morte. Não foi à toa. Cristo tinha coisas muito mais maravilhosas para realizar na vida daquela família e de quem os acompanhava. Havia muitos ali que precisavam crer em Jesus e Lázaro seria o instrumento para manifestar Glória de Deus ao mundo. Aquela enfermidade não era para a morte, mas para glorificar a Deus.

Jesus amava a Lázaro. Eles eram amigos de verdade! Põem, mesmo assim, Cristo permitiu sua adversidade. Isso, para mim, rompe mais uma vez conceitos antibiblicos que dizem que o cristão não sofre e sua vida se resume em bençãos materiais e físicas. Quando Cristo nos chama não é com um oferta de bençãos inesgotáveis, pelo menos, não nesta vida. Há dificuldades, há tribulação, há perseguição. Se ficarmos medindo o amor de Deus por nós mediante os bens materiais seremos iludidos. Até porque, se esse fosse o critério, nenhum apóstolo seria amado por Deus, pois todos eles passaram por grandes adversidades, naufrágios, açoites, torturas e perseguições. Vai me dizer que João era menos amado por Jesus porque foi enviado para Patmos? Ou Paulo por ter sido martirizado não experimentou o amor de Deus? Não! A Bíblia está cheia de exemplos que comprovam: crentes são seres humanos, nós sofremos. E isso não nos faz menos amados ou menos cristãos.

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