~♡~
— Vim te contar uma novidade lobinha.— Se agacha em sua frente.— quer ver a tia Freya?— Pergunta
Isso provavelmente faria muito bem a Hope, pelo menos assim ela talvez se sentisse menos sozinha e triste. Seus olhos, ganhavam um brilho único ao citar sua família. Eu podia sentir o quanto ela os amava.
— Sim mamãe, quando? O senhor Saltzman autorizou? Eu vou passar o final de semana com você?— Perguntava empolgada
— Sim querida, ainda deixou eu levar seus amiguinhos também...— eu e Dylan a olhamos sem entender— o que acham crianças?— Hayley pergunta
— Ah...o senhor Saltzman deixou?— Dylan pergunta
— Sim.— Respondeu abraçada a Hope.— Eu disse que seria bom, Hope estar com os amigos. O senhor Saltzman me disse que vocês praticamente não tem muitos lugares a irem, então achei que seria bom levá-los comigo esse final de semana. Vocês querem?— Pergunta
— Sim!— Respondo anciosa.
— Ótimo, no final de semana estarei aqui bem cedo.(...)
Estava no quarto de Dylan o qual, agora ele estava a arrumar algumas de suas coisas, enquanto eu estava tentando terminar sua tarefa de feitiços auto defensivos.
— Não se esqueça da última questão.— O ouço dizer e reviro os olhos.— Precisa estar bem explicada.
— Para de exigir, estou fazendo o que posso.— Resmungo
— Apenas, estou tentando lembra-la...— olho para um urso que havia em sua cama, um urso aparentemente velho já. Observo atentamente, me concentro sobre o objeto, novo cuidadosamente minha mão erguendo sobre sua direção e fecho os olhos.— "Motus"...— sussurro e vejo o urso ser arremessado contra Dylan.
— Aí!— o ouço reclamar.— qual é o seu problema?— Pergunta
— Apenas treinando em você, enquanto você continua a arrumar essa maldita caixa e me deixa aqui, fazendo a sua lições. Sua ética, no qual tanto você fala foi para onde?— Pergunto
— Isso é uma troca de favores Ariele, apenas...— continuo a encara-lo.
— Acho melhor ir logo, se o senhor Saltzman ou qualquer outro professor pegar você aqui, já sabe que ficaremos de detenção.— Volto a escrever, enquanto o mesmo pega o urso que eu acabarei de arremessar contra.
— Você ainda brinca? Tipo, não tem cara de quem ainda goste.— Perguntou calma.
— Eu ainda sou criança Ariele.— Responde.
— É que sei lá, as vezes sinto que tenho que crescer e ver que você ainda tem brinquedos me deixa pensativa.— O vejo se sentar ao meu lado no tapete.
— As crianças da nossa idade, elas têm pulado etapas e se eu pudesse escolher, seria criança para sempre. O que você sente é causado pelas as outras crianças, que não querem mais ser criancas...— paro para prestar atenção no que dizia— eu gosto de algumas coisas.
— Qual a história do urso? Ele parece bem velho.— Pergunto
— Bom, esse urso é a única parte que eu tenho dos meus pais biológicos. Minha mãe e meu pai adotivos, disseram que isso foi entregue junto comigo, quando eu ainda era um bebê.— Contava, olhando fixamente para a pelúcia.
— Eu também, tenho algo que estava comigo quando me encontraram. Por coincidência, é um urso, parecido com o seu um pouquinho. As crianças do orfanato o fizeram ficar desgastado infelizmente, mas ainda sim é a única coisa que me faz conseguir dormir.
— Já pensou se eram os irmãos?— Pergunta e começo a rir.
— Não mesmo Dylan.
— Por que não? Olha só...— se ajoelha de frente pra mim— nós dois, fomos abandonados quando mais novos certos?— Concordo, fingindo compreensão.— Temos a mesma idade, fazemos aniversário no mesmo dia...
— E mês.— Acrescento
— Somos parecidos.— Faço careta.— Okay, nem tanto assim, mas pense um pouquinho, você disse que tem um urso parecido com o meu. E se a nossa mãe ou nosso pai, tivesse nos abandonado por alguma razão muito complicado secreta?— Pergunta
— A sua suposição é tão equivocada Dylan.— Respondo
— É talvez tenha razão, mas não deixa de ser uma teoria boa.— Nos deitamos sobre o tapete do quarto.— Será que o senhor Saltzman encontrou algo?— Perguntou
— Eis a questão, já faz muito tempo, não concorda? Ou essas coisas demoram?— Pergunto olhando em seus olhos.
— Se ele já souber, você teria vontade conhecer?— Pergunta e volto a encara o teto.
— Eu gostaria de perguntar, por qual razão eu fui abandonada? Eu só queria saber o motivo, não ficaria triste ou coisa do tipo, mas viver uma vida sem explicações é tão...frustrante.
— Eu entendo, faria a mesma pergunta. Gostaria de saber por qual motivo fui deixado no lixo, pelas ruas da cidade, com fome e frio.
— Pelo menos, você foi adotado. Teve a oportunidade de ter uma família. Eu cresci em um orfanato, sendo rejeitada e sem esperanças de ser feliz e ter uma família.
— Você tem razão, mas ainda sim o sentimento de ter sido rejeitado é maior...— sorrio fraco e seguro em sua mão.
— Tanto faz. As coisas mudaram para nós, somos amigos e eu não te rejeito.— O vejo sorrir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Brotherhood: Os Filhos de Elijah Mikaelson
FantasyE se por acaso, propositalmente Esther tivesse feito um feitiço para que seu filho fosse fértil mais uma vez, uma única vez. Os ancestrais teriam assim decidido, deixar com que viesse ao mundo dois descendentes, gerados apartir dos Mikaelson's. Por...