Cap 45- De Volta Ao Lar Dos Mikaelson's

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~♡~

{Dylan Deveraux Mikaelson}

- Mãe, eu já disse está tudo bem.- Aperto a mão de Ariele que constantemente parecia que a qualquer momento acabaria se distraindo com alguém e se afastando.
- Dylan, tudo bem? Você e sua irmã fogem do colégio e você me diz que está tudo bem?- Sua voz se torna alta na linha, me fazendo com que eu afaste o aparelho.
- Mãe, eu garante que estamos bem. A senhora sabe que só fugimos para ajudar a Hope.- Tento parecer dócil enquanto a respondo.- Ela precisa de nós.
- Freya está com Hope, Klaus está com ela. Vocês não precisavam ter feito isso! O senhor Saltzman me ligou diversas vezes preocupado com a rebeldia de ambos e para piorar o que não me surpreende, mas Roman também sumiu. Ele está com vocês não é mesmo?- Olho para Ariele antes de responder.
- Ah mãe...- paramos no mesmo instante- somos apenas nós dois, Roman não veio conosco. Quer dizer, ele nem sabia que faríamos isso.
- Ótimo...- sua fala continha ironia- crianças, por-favor? Me prometam, mais me prometam que vocês não farão nada que arrisquem as suas vidas. Eu irei conversar com seus tios e pedirei a Freya que fique por perto. Não procurem mais confusão.
- Não tem mais volta, já estamos aqui é por acaso, chegamos no quartel francês.- Sorrio ao me deparar com a movimentação das ruas.
- Dylan, cuide da sua irmã. Ariele!- Passo o celular rapidamente para ela.
- Oi mãe...
- Cuide do seu irmão e não tenha nenhuma atitude imprudente que me faça sair daqui de Mystic Falls e voltar para esse lugar.- O seu pequeno desprezo por Nova Orleans se manifestou. Depois de tudo o que lhe aconteceu, era óbvio que nossa mãe não iria querer nunca mais colocar os pés nesta cidade.
- Tchau mãe, prometo que ligaremos e nos perdoe novamente.- Encerro a chamada.

A este horário tudo por aqui se mantinha em constante festa, ainda mais sabendo que estamos próximos do dia das bruxas. As ruas estavam cheias de pessoas fantasiadas, assim como da última vez que eu me lembre. Os vampiros daqui não atacam a esse horário, o que nos da liberdade ainda maior de caminahrmos por aqui sem nos preocuparmos. Claro que um vampiro ou outro, para nós dois não era nada demais.

Ariele jogava com frequência seus cabelos castanhos para atrás, o que causava em um belo balanço em seus cachos nas pontas. Agora com um óculos escuro, ela queria sim parecer está despojada neste lugar, não ligar para nada. Mesmo sabendo as lembranças que temos desta cidade, do caos de quatro anos atrás.

- Posso?- Ariele aponta para a cafeteria.
- Claro, me traga algo também.- A vejo se afastar.
- Com açúcar?- Balanço a cabeça em negativo a sua pergunta.

Espero ao lado de fora, sentado em um banco na calçada, enquanto a mesma fazia o pedido e já encantava o garçom do estabelecimento. Eu sei, que as vezes não ocorre porque ela provoca, acho que as pessoas apenas se encantam facilmente pelo seu lado mais carismático e alegre de todos os dias.

Não sabem eles que é só um disfarce para que não vejam o que realmente ela esconde sobre si mesma.

No final da rua, estava montada diversas tendas, nas quais agora diversas pessoas vendiam artefatos que alegam serem místicos. Estamos na cidade da magia, isso é fato. Mas, nem tudo aqui é mágico, às vezes são apenas charlatões tentando comprar clientes com mentiras sobre este lugar.

- Aqui está, sem açúcar.- Ariele me entrega o copo com o clássico Mocha.
- O que você pediu para você?- Pergunto.
- Frappé.- Responde sugando pelo o canudo de papel a bebida.
- Você não gostava.- A encaro sem entender.
- É eu sei, porém o Roman me fez gostar.- Continuo a observando, percebendo que futuros problemas talvez terá.- O que foi?- Pergunta e continuamos caminhando.
- Você por acaso já pensou no que irá dizer para a Hope?- A mesma engasga e paro em sua frente.- Ariele...
- Eu não vou dizer nada e nem você.
- Você sabe que está errada, não é?
- Não eu não estou errada. Eu gosto do Roman, até demais. Porém a nossa prima também gosta dele. Eu não vou arriscar a nossa amizade por causa dele.- Ela parecia realmente está falando sério.
- Claro. Mas, na primeira oportunidade de colocar sua linguinha na boca dele, você não pensou duas vezes não é mesmo?- Pergunto sarcástico.
- Eu queria, muito, mais muito pelo menos tocar nele de forma diferente, você sabe muito bem disso. Além do mais, não era você que tinha levado a Stephanie para o seu quarto semana passada? O que vocês ficarão fazendo a noite toda? Conversando? É óbvio, agora de que forma?
- Nossa, mas como você é maldosa Ariele.- Continuamos olhando um lara o outro, porém dessa vez eu estava sem esboçar expressão alguma. Ariele sempre foi perfeita em tocar no ponto fraco dos outros, ela é observadora e sabe aonde e quem as pessoas irão sentir.- Stephanie e eu não temos nada.
- Não tem nada agora Dylan, porque até alguns meses atrás você estava parecendo um cachorro atrás dela. E quando você finalmente achou que tinha acertado com ela. O que aconteceu? Ela simplesmente sumiu, e sumiu com seu amigo. Legal não é?- Suspiro tentando me manter em controle e continuo a caminhar.
- No final das contas, ambos precisamos aprender algo não é mesmo?- Passamos tranquilamente observando as mercadorias que estavam sendo vendidas.
- Para falar a verdade, não temos moral alguma para apontar os erros um do outro.- Ouço um zumbido em meu ouvido e paro de andar, assim me viro e me deparo com absolutamente nada.- Que sensação estranha...- Olho em volta e continuamos andando.
- Sim...- concordo.

Não havia como algo acontecer eu acho, além do mais não estávamos na presença dos nossos tios neste momento, mas talvez, só talvez, sejam os nossos ancestrais que morreram nesta terra. Tentando se aproximar e manter algum contato.

Pensei por um momento em ignorar o que ocorreu, mas aprendi que não é bom fingir diante de sinais não recorrentes.

- Venham, lhe contarei algo sobre o futuro de vocês...- sinto a mão de Ariele prender a minha no mesmo instante- vejam que não são daqui, se aproximem e revelarem algo.- A cartomante, uma bela cartomante conseguirá chamar atenção dela e eu como sempre Não consigo recusar as suas vontade.- Estrangeiros?- Pergunta e discordo.- Claro, sinto que aqui um dia já foi o lar de vocês dois.
- Não por muito tempo, mas sim.- Respondo.
- Vamos lá então...- a vejo embaralhar as cartas e passo a reparar nos detalhes, nos belos detalhes que seus traços evidenciavam, talvez houvesse algo peculiar nela que só nós podemos reconhecer- pode tirar senhorita, três cartas.- Ariele toda sorridente, olha para mim e faz o que pede.

Talvez, ela estivesse animada por estarmos de volta, depois de tantos anos. Nenhum de nós, tomara coragem para vim até Nova Orleans depois de tudo o que aconteceu. Mas, certamente a ideia de está com Freya a deixou empolgada e claro, Klaus também.

Olho ao meu redor, vendo as exóticas pessoas nativas daqui, a maioria bruxas do quartel francês. Elas eram maioria aqui, mas até aonde eu me lembro também dominado pelo o vampiros. OS vampiros que um dia foram do Marcel, no outro do Klaus e da minha família, depois do Marcel de novo e agora um garoto, no qual Davina um dia forá amiga liderava este grupo aqui.

- Não é bom...- a ouço dizer, mas não me importo.

Por um segundo, sinto minha respiração pesar, como se algo estivesse em meu pulmão o apertado e dificultado que puxa-se o ar e o libera-se logo em seguida. Tudo em minha volta perderá a noção, sendo assim meus olhos se tornarem embaçados.

- Ariele...- sussurro com dificuldade.
- Dylan? Está tudo bem?- Pergunta.

Como se essa fosse a chave para sair daquele inferno, tudo desaparece e passa. Encaro por alguns segundos, incompreendido com o que acabará de ocorrer.

- Não deveriam ter voltado.- Agora sim minha atenção voltará para a cartomante.- Vocês trouxeram o fim...- observo as cartas que ela acabará de vira- a torre, revela mudanças drásticas, traz um mal presságio escondido, algo doloroso, algo problemático, algo que não acabará bem...- mais uma carta retirada pela a minha irmã é revelada- o louco, em um contexto complicado, não traz boas notícias. Simplesmente indica uma mudança que fará a todos a perda de controle e por último...- o nó em minha garganta se completará- a morte...

Ariele cambaleia para atrás e a seguro no mesmo instante, ela entenderá assim como eu, que aquilo era mais que um simples jogo aberto pela a cartomante.

- Dylan...- sinto algo escorrer em minha palma, a abro e vejo o sangue pingar no asfalto.
- Vocês são bruxos?- A catormamente perguntará.
- Tem algo errado.- Olho para seu rosto que agora estava coberto pelo o líquido viscoso e vermelho, sangue escorria de seus olhos.
- Precisamos ir, agora...

{Ariele Deveraux Mikaelson}

Fomos correndo até a casa no bairro do quartel francês de nossa família, como já esperávamos a porta de entrada estava aberta.

- Tem alguém em casa?- Pergunto.
- Hope?- Dylan a chama.
- Tia Freya?- Respiro fundo ao sentir a presença de alguém logo atrás de mim.

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora