Cap 38- Deveraux

915 77 18
                                    

~♤~

Kol estava certo quando disse que meu pai não queria que ficássemos sabendo do que está acontecendo, para que assim não tentaremos algo. Parece ser infantil da minha parte, mas talvez eu possa descobrir algo sobre isso, além do mais o alvo sou eu, meu irmão e a Hope.

A senhorita Elder, queria conversar conosco, parecia ser algo sério caso ao contrário ela não faria isso. Dylan, estava pensando em algo e se eu estiver certa, novamente é sobre aqueles seus pensamentos sobre a senhorita Elder, está escondendo algo de nós. Talvez eu tenha concordado que algumas de suas atitudes são bem duvidosas, mas eu não quero parecer uma pessoa que usa da intuição para tudo ser justificado.

— Dylan e Ariele, eu tenho algo a contar para vocês e quero que estejam calmos, porque o que eu vou dizer talvez não seja fácil de ser absorvido.— Ela disse cruzando as pernas e respirando fundo, como se fosse algo difícil de contar.— A muitos anos atrás, eu morei em Nova Orleans...— dou um passo para atrás e de forma discreta, cruzei meus dedos nas pontas dos dedos de Dylan. Eu estava ficando com receio, pois não parecia ser algo nada legal— eu sempre tive um espírito muito livre e nunca quis assegurar as vontades da minha família.
— Eu não estou compreendendo...— olho para Dylan, que mantinha sua expressão neutra— porque está nos contando isso?— Pergunto.
— Vocês irão entender, só me dêem chance de terminar...— até então nada de novo, ela apenas parecia está falando com sinceridade— em uma noite eu conheço um homem, muito mais velho do que eu, ele estava de visita e logo iria embora. Mas, eu bebi e muito nesse dia, ambos bebemos e mais tarde eu descobri que ele era um vampiro. Após alguns dias, eu nunca mais ouvi falar dele e então cansada da minha vida, eu simplesmente resolvi fugir para bem longe, uma tentativa que falhou, infelizmente as bruxas do quartel francês me encontraram e quando isso aconteceu...— sinto meu coração acelerar de forma bruta a parecer que iria sair do meu peito— eu estava grávida...grávida daquele vampiro, como? É difícil de explicar, mas eu me senti péssima com aquilo, pois descobri que as bruxas irião me fazer gestar até o final porque o meu bebê era um tipo de criança que só viria a terra para fazer parte de um ritual, logo seria morto a mando de um ancestral extremamente forte. Eu tentei abortar diversas vezes, mas não consegui, porém, depois de alguns meses eu vi a minha barriga crescer e eu passei a sentir leves chutes dentro de mim, mal imaginava eu que estava carregando dois bebês naquela época...— a mesma nesse momento se encontrava chorando, uma cena de cortar o coração, Dylan estava com osnoljos vermelhos e cheios de lágrimas e foi então que eu comecei a entender— quando finalmente chegou o dia e eu peguei em meu colo aqueles dois seres tão pequenininhos, eu não me aguentei, meu coração transbordava de felicidade.
— A quantos anos isso aconteceu?— Dylan disse com dificuldade, sua voz estava baixa e agora em seu rosto traçava uma linha bem devagar de uma lágrima no qual a deixou escapar.
— Hoje eles fazer treze anos...— minha cabeça estava explodindo naquele momento, não era possível que fosse verdade.
— Nós?— Pergunto e ela aoenas balança a cabeça concordando.
— Eu, tomei a decisão mais difícil da minha vida naquele dia. O pai dos meus bebês não fazia idéia e eu me arrependo amargamente por não ter contado a tempo, mas também como eu o encontraria após tanto tempo? Eu peguei vocês dois durante a madrugada e os levei para bem longe, mas muito longe mesmo em um lugar no qual eu acreditei que pudessem ficar sem com que nenhuma força externa sobrenatural chegasse e eu consegui. Foi o pior dia da minha vida, eu parei em frente a um orfanato em Mystic Falls e antes de entrar, eu me sentei em frente a entrada e os amamentei pela a última vez. Eu chorava descontroladamente, vocês eram tão pequenos, as bochechas rosadas, aquele choro agudo, as mãozinhas tão frágeis. Eu os deixei após quatro dias, na qual eu consegui fugir mais uma vez com vocês a tempo de não me encontrarem.— A vemos levantar, ainda chorando. Ambos, eu e Dylan, não sabíamos como reagir. Eu estava em um estado de choque aonde só sabia chorar e nenhuma palavra se quer, saia de minha boca.— Eu os entreguei a diretora do orfanato que me garantiu que ficariam bem, eu disse a ela que só tinha um pedido. Quando fossem adotados, dissessem ao casal qual era o nome de vocês e eu pedi para que a minha garotinha, a minha menininha fosse chamada de Ariele porque eu desejava que minha filha fosse forte o suficiente para enfrentar qualquer pessoa e qualquer obstáculo que surgisse com muita coragem.— Eu estava chorando de forma descontrolada ao ponto de soluçar. Então Dylan estava certo, havia algo de errado, mas como eu iria confirmar que estivesse falando a verdade. Como eu poderia acreditar? Minha mãe era Sophie Deveraux e ela morreu.— Meu príncipe, eu pedi que fosse chamado de Dylan para que assim como o mar enfrentasse com muita bravura, mas também que fosse calmo nos momentos apropriados e corajoso como a sua irmã. Você foi o primeiro a nascer, o primeiro que segurei ao contrária da sua irmã, você chorava tanto que só conseguia dormir após eu segura-lo. Foram os momentos mais felizes da minha vida antes de me matarem brutalmente. A última coisa em que me lembro, eram de vocês.— Se ajoelha em nossa frente e dou um passo para atrás me afastando assustada com sua atitude.— Eu vou pedir para que por-favor me perdoem? Eu nunca quis isso, eu queria protege-los, eu fiz o que estava ao meu alcance para ver vocês bem. Não houve um dia se quer no qual eu não estive caminhando com vocês e...
— Espera, então você morreu mesmo? E agora voltou? Não me diga que você é a âncora?— Dylan me puxou.
— Não! Eu nunca faria isso, eu não sei quem me trouxe de volta, quando acordei eu já estava de volta em terra, porém diferente. Os ancestrais a todos momento, principalmente as do sangue de vocês me pressionam para levá-los, mas eu não consigo. Eu não sei que está por trás disso tudo.
— Como sabia que estudavamos aqui?— Pergunto ainda sim desconfiando.
Eu voltei a Mystic Falls ao orfanato, me disseram que vocês já não estavam mais vivendo naquele lugar, então roubei os registros para descobrir aonde estavam e então encontrei o nome de Ariele e vi que havia sido feita uma transferência para está escola. Eu comecei como professora a procura de vocês, meus filhos.— Ela estendeu a mão para que segurassemos. Mas, eu não tinha certeza. Era tantas coisas e pela primeira vez eu estava vendo Dylan chorar de verdade e eu não sabia o que era mais confuso e desesperador nesse momento.— Eu sempre amei vocês muito, mais muito. Sei que Elijah têm feito um bom trabalho como pai.
— Então você é a Stace? Stace Deveraux a irmã de Sophie Deveraux?— Pergunto.
— Sim, sou a Stace a mãe de vocês.— Sou domada pela chama interna que me fazia reagir de forma contrária ao que eu pensava. Me envolvi em seu braços, assim como meu irmão que se acabava em chorar e eu não sabia por qual motivo, mas deveria ser um pouco de tudo assim como eu. Uma confusão.
— Dylan e Ariele!— Me afasto no mesmo instante.
— Pai?— O chamei.
— Se afastem dela agora!— Dylan caminha em sua direção à mais de dois metros mais ou menos, atrás de nós.
— Elijah, finalmente nos reencontramos.— Disse de forma entusiasmada.
— Filha, vem aqui comigo...— fez um sinal para que eu fosse e assim eu fiz, levantei me apertei contra seu corpo, sentindo sua mão deslizar pelos meus cabelos— acho melhor que voltem, está tarde não é dia de lua cheia?— Pergunta e olho para ambos sem entender.— Hope deve está a procura de vocês.
— Papai, você vai sumir de novo...— respondo, eu queria ficar aqui e ouvir o que diriam.
— Ah porque vocês conseguem tornar isso tão mais difícil?— Sussurra, Dylan continuava a encarar a mulher que dizia ser a nossa mãe, seu olhar pesava sobre e era com toda certeza de desconfiança.— Meus filhos, por-favor vão agora.— Nego no mesmo instante.— Eu prometo a minha única princesa, que verei vocês ainda. Dylan, vá com ela e a tire daqui o mais rápido possível, eu não posso chegar perto da Hope. de está aqui é um grande risco.— Sou puxada no mesmo instante.— Vão agora...

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora