Cap 61- O Quanto Vale A Mágoa? (REVISADO)

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Autora:

Hoje trago aqui dia 05/11/21, a minha própria nota neste capítulo de condolências e sentimentos a todos os leitores que eram fãs da Marília Mendonça, acompanhavam ou assim como eu conhecia e admirava o trabalho dela.

Hoje é dia de luto o lamento por uma grande perda que deixará um legado muito importante aqui.

Que ela descanse em paz.🕊







~♡~

{Ariele Deveraux Mikaelson}

No final somos sempre como crianças carente precisando de colo. Eu o colo que não tive.

É difícil tentar ser uma adolescente normal, mesmo que façamos tudo o que for preciso, eu jamais serei normal, meu sobrenome me impedi e não adianta nada. Tudo o que tentarmos só se tornará em vão.

Nós somos os chamados abominações e erros da natureza.

Híbridos? Não, jamais deveria existir.

Mas, por uma falha. Por uma mísera falha acontecemos e carregamos adiante a linhagem dos Mikaelson's. Da família original e temida.

Mas, neste momento o adeus a perda ainda permaneci intacto aqui dentro de mim. Talvez, isso nunca acaba-se, talvez não haja uma cura para o luto

Porém, me fazia pensar o quanto era necessário de ódio para permanecer durante esse tempo?

Eu não consigo não olhar para ele com tristeza e lembrar, eu não consigo, não deixar transparecer toda a minha dor. Entretanto, eu sinto tanta falta, eu queria tanto, mais tanto, poder abraça-lo e ouvi-lo me chamar de "minha menina".

No final, o quanto vale a mágoa?

~♡~

– Tio Klaus, por-favor? O que você quer agora? Já não está de bom tamanho ter me tirado do quarto?– O sigo descendo as escadas para a parte subterrânea da casa.

– Espere um minuto e verá, você irá gostar.

– Espero que sim.

Mais uma vez naquele lugar aonde mal conseguíamos respirar de tão fechada que era.

Ar denso, paredes úmidas e muito calor.

Hope estava encostada próxima as grades com Dylan. Estranho como ambos se olhavam e meu irmão principalmente sorria.

– O que estão fazendo aqui?– Pergunto passando por ambos.

— Klaus nos trouxe um presente, não é tio?– Dylan diz.

Passo pelas grades agora abertas e me deparo com agora uma das últimas pessoas que eu gostaria de ver nesse mundo.

Roman...

– O que é isso?– Pergunto surpresa.

Isso era certamente com toda certeza coisa do Klaus. Roman agora estava acorrentado e mais pálido do que de costume, dessa vez seu rosto se mantinha em uma expressão de medo.

– Pai...– Hope o chama, com um olhar fixo sobre Roman.– Acho que deveríamos fazer isso sozinhos. Isso não me fará sentir melhor não é?

– Fazer o que?– Pergunto.

– O que há de errado com ela?– Roman pergunta.

– Este é meu presente a vocês, Hope precisa liberar sua magia estou a ajudando e eu achei que deveríamos usar este belo rapaz. Vocês merecem brincar um pouco minhas crianças e agora tem total liberdade para fazerem o que quiserem.

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora