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{Ariele Deveraux Mikaelson}A sensação de ser acordada de um pesadelo como essa era único. Mas, estava longe de ter sido apenas um pesadelo, pelo ao contrário não foi apenas um delírio.
Estávamos reunidos na velha igreja da cidade. A mesma da qual foi usada lara esconder Davina, a que um padre foi transformado em vampiro. Na qual Hope nasceu e aqui foi cometido inúmeros assassinatos.
Sobre um enorme pentagrama, ao meu lado estava Dylan que permanecia desacordado.
Levanto com calma me sentindo estranha ainda, como se meu corpo não respondesse aos comandos do meu cérebro.
- Ariele...- Rebekah atravessa a porta e corre para seus braços.- Deu certo não é?- Pergunto.
Ouço um barulho logo atrás, ela haviam acordado também. Haviam então conseguido abrir a porta de Elijah. Meu irmão permanece deitado de olhos abertos, parecia confuso.
Permanecemos quietos, enquanto a mesma se mantinha firme me segurando. Elijah volta seu olhar sobre mim, com o rosto pálido e a expressão assustada. Tarde demais.
- Dylan, você está bem?- Klaus pergunta.
- Sim...- Se aproxima e deposita um beijo em minha bochecha.Ele parecia atordoado neste momento, sem saber o que dizer e eu também não diria nada. Eu não tinha o que dizer para ser sincera, mas agora ele deveria sentir. Sentir o que fez de errado, o quão desprezível havia sido ao negar a própria família.
Era aqui que eu me retirava desse lugar, eu não queria ficar para ver isso, não para ver se lamentar depois de tudo o que aconteceu. Primeiro que não temos como voltar atrás e segundo, fazem apenas dois dias desde então. Eu ainda consigo lembrar de cada instante.
Rebekah me abraçava fortemente, enquanto chorava vendo o irmão sentir as consequências de seus atos, agora ao lembrar de vez e lembrar o que cada um de nós significou no passado dele. Ao perceber que não era Antoinette ou a família dela, que nunca foi. Em se lembrar, que jamais poderia substituir os filhos e os irmãos que tem. E que nunca nesse mundo, haveria outra Hayley.
- Aqui tem o suficiente para curar a Antoinette.- Klaus entrega um frasco com seu sangue e no mesmo instante reviro os olhos.- Se o que você deseja é deixar o passado para atrás e construir um futuro com ela. Então você deve ir atrás dela.
- Acredito que não preciso continuar aqui.
- Nicklaus...Pego meu sobretudo que estava largado no chão e caminho em direção a saída da igreja, sem dizer nada, eu não queria e estava lutando contra mim mesma.
Porém, eu precisava dizer algo.
- Espero que faça bom aproveito, que ame mais do que tudo a sua família nova.- Olho para atrás e espero com que Dylan me acompanhe.
Era isso não tinha muito o que ser feito mesmo. Já estava tudo acabando, agora que só queria voltar para casa, me trancar em meu quarto e passar os próximos meses.
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Sempre tem uma nova tempestade chegando.
Porém, aqui em Nova Orleans, já não havia sinal algum de calamidade ou um fenômeno sobrenatural chocante.
Eu não encontrei Freya e nem Hope, mesmo após voltar para a casa no quartel francês. Dylan estava péssimo, assim como eu.
Ouvi a porta ser esmerada umas quatro vezes na mesma noite, mas me certifique de deixá-la trancada e inclusive as janelas daqui também. Eu não queria companhia, eu não queria conversa. Não agora que ainda dói.
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Brotherhood: Os Filhos de Elijah Mikaelson
FantasyE se por acaso, propositalmente Esther tivesse feito um feitiço para que seu filho fosse fértil mais uma vez, uma única vez. Os ancestrais teriam assim decidido, deixar com que viesse ao mundo dois descendentes, gerados apartir dos Mikaelson's. Por...