Cap 14- Mikael

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— Ariele...— Eu estava deitada sobre milhares de folhas e galhos, em meio a uma imensa floresta com árvores altas.

Me lembro de estar no quarto e ter dormido ao lado de Hope enquanto Dylan, estava do outro lado do quarto.

As roupas nos quais eu me encontrava, eram bem diferentes e descalço, sobre as folhas geladas, estava frio.

— Ariele...— novamente ouço me chamarem.
— Quem está aqui?— Pergunto com medo.
— Venha...— olho para atrás e eu ainda sim, continuava sozinha.

Com receio continuo em frente, na esperança de sair deste lugar ou pelo menos encontrar alguém.

Após poucos o ar se tornava pesado e quente, o cheiro de fumaça se tornava cada vez mais forte.

Como esperado eu havia encontrado algo, mas algo incoerente. Uma árvore em chamas. Me aproximo do fogo e sinto uma respiração logo atrás de mim. Com medo, paraliso, sem coragem de virar.

— Vire-se, quero ve-lá.— sussurrou
— Não...— respondi
— Está com medo?— Perguntou
— Sim...
— Não tenha medo, não te farei mal algum. Jamais, machucaria a minha família.
— Quem é você?— Pergunto
— É óbvio que não me conheça...— seu sorriso soava de maneira mentirosa.

Alta, magra e bonita. Essa seria a descrição perfeita. Longos cabelos louros, aparentemente naturais e olhos castanhos, com traços faciais perfeitos.

— Meu plano deu certo e vocês finalmente retornaram. Quero que diga algo quando voltar.— Segura a minha mão, assim a apertando.
— Quem é você? E me solta.
— Diga a eles que, Esther mandou avisa-los que ele estará de volta, o único capaz de derrota-los. Aquele cujo um dia, fez Nicklaus temer.
— Do que está falando? Porque estou aqui? O que você sabe sobre mim? Eu quero ir embora.
— O Carvalho Branco novamente se perderá...

~♤~

— Ariele!— Acordo assustada— está tudo bem?— Pergunta
— Foi um pesadelo...— tento me acalmar, enquanto Dylan segurava meu braço me puxando para fora da cama.
— Você não parece bem, quer conversar?— o encaro, percebendo que o mesmo falava baixo para que eu não acordasse Hope que continuava a dormir tranquilamente.
— É sério?— Pergunto
— Bem, meus pais...— o vejo parar de falar— meus pais adotivos faziam isso comigo quando eu tinha algum pesadelo.— Me sento sobre a cama que estava a dormir.
— Não sei se vale a pena, não queria falar sobre isso, mas sei que também não foi algo normal.— Sussurro.
— O que foi normal para nós desde que chegamos aqui?— Pergunta e dou de ombros não sabendo a resposta.
— Continuando, fale...

Após contar tudo o que eu havia visto, eu esperava com que me sentisse melhor, mas não foi isso que aconteceu. A presença do medo prevalecia, aquilo foi tão real, havia possibilidades de ter sido?

— Deveria falar sobre isso a Freya.— Dylan aconselhou.
— Eu não sei, isso me parece atormenta-lo com mais problemas, ela parece se um tipo de pessoa que nunca está em paz consigo.— Respondo sincera.
— Mas e se for algo? Se for algo ligado a você? Ou eu? A nós?— Pergunta é reflito um pouco— não acha que poderá ser pior se não falar?— Me deito ao seu lado.
— Talvez seja melhor contar...— fecho os olhos

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora