Cap 41- Em Chamas

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{Dylan Deveraux Mikaelson}

— Que cena mais amigável, não imaginei em encontrar a minha família toda reunida depois de tantos anos...— seguro as mãos da mulher a minha frente que parecia temer o pior que estaria por vim.

A mesma me ajuda a levantar e me pegando de surpresa me puxa para mais perto de seu abraço. Apesar do sangue que escorria pelos seus braços, de ferimentos causados possivelmente pelo meu pai, e que agora passava a manchar o meu moletom branco, eu conseguia sentir o leve aroma de seu perfume, seu cheiro me fazia lembrar coisas das quais eu nem ao menos sabia que ainda seria capaz, era o mesmo cheiro no qual eu cresci sentindo, mas nunca soube descrever de quem e o porquê. Mas, agora eu sabia e era ela. Talvez, mesmo recém nascido, eu me apegarei a única lembrança que tinha dela.

— Mãe...— sussurro.
— Está tudo bem.— Responde.
— Que momento mais adorável, não acham?— Era Davina, a mesma que Ariele me contará, também foi uma das escolhidas para o ritual da colheita anos atrás.
— Davina, meu amor o que está fazendo?— Kol perguntará.

Eu sabia que talvez isto fosse errado, mas se minha mãe estava morta, ela então deve continuar morta, não é mesmo? Quer dizer, eu não me lembro de nada disso, nós na verdade nunca forá ensinados a ressuscitar ninguém, nem mesmo nosso pai deixou com que víssemos essas páginas em seus grimorios. Mas, nós sabíamos que isso já será feito antes, muitas e muitas vezes, um dos exemplos são os lunáticos de meus avós, Mikael e Esther Mikaelson. Até mesmo Davina. Talvez, eu me agarre a sensação dessa possibilidade de Stace também poder continuar aqui.

Logo atrás de nós, meu pai se mantinha a segurar Ariele que parecia até uma boneca em seus braços, possivelmente ela estava tentando procurar conforto e qualquer sinal de garantia para o que ele dirá a nós. A sua fragilidade se tornará nítida em todas as vezes de sua presença, ela pode ser a mais fortes quando descontrolada até mesmo uma das melhores, assim como Hope, porém seu emocional continua sendo de uma criança. Uma criança muito sonhadora por sinal. Vendo dessa forma, eu podia sentir que havia amor entre nós.

— Daliah. O mundo dos mortos deveria está entediante para você após tantos anos.— Freya dará um passo a frente com postura e pronta para enfrenta-lá.
— Eu apenas estou cumprindo com o meu papel, minja sobrinha ingrata e incompetente!— Sua voz me deixará assustado, pois o sei timbre mudará com frequência, ficando cada vez mais alto.

Isso toda estava acontecendo e eu fico pensando o quão doloroso deve está sendo para que todos fiquem juntos. Eu sei que eles ouvem barulhos e vozes que ecoam em suas mentes os torturando, enquanto Hollow tenta encontrar qualquer mísera forma de se aproximar de Hope e então só assim usá-la.

— O que você fez com a Davina?!— Kol estava começando a chegar em seu ápice de nervosismo, ele entraria em descontrole total em breve dessa forma.
— Com quem querido? Está falando de Davina? Ou claro, eu simplesmente fiz com que deixasse eu entrar, reconheço que não foi fácil.— Sinto as mãos de minha mãe deslizarem sobre o meu rosto de forma lenta.— Tenho que admitir é uma bruxa extraordinária, consegui fazer um bom uso de sua magia. Cada pessoa que trouxemos de volta à vida.— Sinto meu corpo estremecer no mesmo instante, não poderia ser, eu me lembro de está naquela noite com Mikael e mais alguém.

Observando bem, mesmo na escuridão causada pelo o anoitecer, havia-se uma certa semelhança com a pessoa na qual passou a me torturar baque e três terríveis dias em que eu passava a maior parte do tempo desacordado e quando estava lúcido, não enxergava muita coisa apenas sentia mais de uma vez, cortes profundos serem feitos. Suas cicatrizes permaneceram até hoje em meu corpo e todas as vezes a que as olho, sinto como de estivesse revivendo aquele dia terrível.

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora