Brotherhood: Os Filhos de Elijah Mikaelson

Cap 28- Sem Alternativa

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Sinto alguém me puxar para atrás e dou alguns passos lentamente ficando entre Kol e Davina.

Mikael estava aqui, todos pareciam estar prontos para qualquer coisa, mas se ele é a única pessoa capaz de fazer cada um da família original tremer, impossível que ele tenha vindo se arriscar até aqui de forma tão desprevenida. Ele tinha uma carta na manga para este momento.

— Faremos da forma mais fácil? Ou de forma mais bruta?— Perguntou.
— Francamente...— ouvimos Marcel dizer indignado pelanpresenca desagradável de Mikael.
— Você não dará mais nenhum passo...— ouço Rebekah dizer de uma forma que saísse falhada e praticamente sussurrando.
— Vamos lá, eu só preciso das crianças, deixarei todos vocês em paz como sempre quiseram.— Ele continua a me olhar.— Freya...minha menina...— me viro para olha-la.— Você compreende? Os ancestrais, eles precisam que essas crianças partam para o outro plano antes que a nossa família vá a ruína.— Belo chantagista.
— Corrigindo a nossa família, você nunca fez parte dela.— Kol o corrigiu.— Nos caçou durante séculos. Tentou nós matar de todas as formas possíveis.
— Você nos seu origem, mas família, você nunca foi.— Disse Elijah.
— O cão de guarda de Klaus. Os anos com ele o fizeram pensar de forma cruel a minha pessoa.— Continuava a sorrir irônico e provavelmente era o que mais estava me dando medo naquele momento.
— Ser rejeitado nunca foi algo a admirar, queria que eu me ajoelha-se aos teus pés?— Perguntou.
— Você nunca foi o pai que eu precisava.— Klaus estava na porta e logo atrás dele.— Pela a minha família e a minha filha, eu te ensinarei a nunca mais a mexer com um deles e por isso...— o vejo atravessar sua mão pelas costas de Mikael— Mikael...eu vou te mandar de volta para o lugar aonde você pertence.— Observo uma mancha de sangue se formar em Mikael, mas ainda sim ele continuava a sorrir.

Eu estava tão aterrorizada com aquela cena, vendo Klaus praticamente estrunchar seus órgãos com apenas um só golpe que me pareceu tão fácil. Talvez eu não estivesse pronta para ver algo do tipo.

No mesmo instante, Mikael conseguiu retirar sua mão e arremessa-lo para longe, apenas o barulho do impacto contra algo que havia ao lado de fora se ouvirá.

— Mesmo que consigam me matar novamente outros virão atrás de vocês!— Ele grita ao lado de fora.
— Freya...— a olhei assustada.
— Elijah.— O chamou.— Você precisa ir.
— Eu não vou deixar meu irmão...— respondeu.
— Sim, mas agora você tem outras prioridades.— Freya se levantou, deixando meu irmão sobre o tapete.
— Elijah...— Rebekah se aproximou segurando seu rosto com as duas mãos — vá e leve os gêmeos para o mais longe possível.
— Ela está certa...— Davina concordou.— Podemos cuidar disso, mas agora eles não podem ficar aqui. Se realmente for verdade, tem outras que surgiram e quando acontecer, eles não poderão estar aqui.

Ouço os barulhos de ambos a fora, como se estivessem quebrando tudo.

Olho para Elijah e após para o corredor, se iríamos embora havia algo que eu não queria deixar para atrás de maneira nenhuma.

— Ariele!— Elijah grita após me ver correndo para o corredor.
— Aonde você vai?— Segura meu braço.— Precisamos ir.— Ao mesmo tempo com aquela afirmação, me sinto aliviada, mas ainda sim com medo.

Todos haviam saído para fora já tentativa de para Mikael.

— Eu preciso pegar eles...— falo nervosa.
— O Carvalho Branco?— O ouço dizer.— Mas, como ele encontrou?— Perguntava.
— Do que está falando?— Pergunto sem entender.
— Precisamos ir...— me puxa pelo o braço.
— O meu urso, eu não posso...— o vejo desaparecer de vista e olho confusa para os lados.
— É esses?— Aparece em minha frente, com o meu e de Dylan.
— Sim...— vamos agora.

Voltamos para a sala, na qual apenas Freya se encontrava com Dylan. Ela estava colocando algo em sua boca.

— Ele vai acordar em breve, mas precisam ir embora...— diz ela.

De repente um barulho muito alto se direciona próximo à nós. Rebekah cairá para dentro da casa, após atravessar uma das janelas.

— Ele está ocupado e não tem ninguém próximo...— Ambos nos apressamos até o carro que estava ao lado de fora.

Elijah pegará Dylan no colo e o colocará no banco de trás. Sento no banco da frente e antes de partir olho para atrás vendo o caos que se encontrava. Até parecia que a casa iria cair aos pedaços.

— Ele sabe...— disse ao entrar.

A toda velocidade tentávamos nós afastar ao máximo possível, eu sabia que aquela tentativa de fuga era única. Com todos o mantendo ocupado, principalmente Freya e Davina, essa era a chance de sairmos daqui.

Ainda sim, nada anula o fato pelo o qual eu estou me sentindo terrivelmente ameaçada e amedrontada. Ele falou de uma maneira tão sem alternativas. Nós Precisamos morrer? Eu estava me perguntando, enquanto todas aquelas imagens corriam em minha mente do que eu presenciei há alguns minutos atrás.

— Você está bem?— Pergunta.
— Sim...— sussurro e acabo mantendo contato visual com ele naquele momento.— Para onde vamos?— Pergunto.
— Freya disse para irmos o mais longe possível, vamos sair do país.— Meu olhar se mantinha triste naquele momento.— Eu sinto muito.— Estende a sua mão em minha frente, respiro fundo e a seguro.— Não sei se isso te conforta, mas eu conheço muitos lugares. Lugares incríveis, talvez você vá gostar de um deles, podemos ir para qualquer lugar.
— E a Hope?— Pergunto ignorando total o que ele disse.
— Hayley certamente já está longe de Nova Orleans com ela, não deveria se preocupar ela está bem. Assim como Dylan também ficará.— Respondeu e assim viro para o lado, observando a estrada escura que passará rápida.
— Que lugares você conhece que são mais calmos que Nova Orleans?— Pergunto, tentando disfarçar os meus pensamentos e principalmente as minhas emoções.
— Hmm...— o vejo sorrir— aprecia ligares mais calmos?— Perguntou e apenas concordei.— Conheci partes da Suíça, Finlândia e até da Eslováquia. Que seriam o ideal. Tem todo o clima de frio em algumas épocas do ano, atualmente deve estar nevando.
— Acho que os anos no orfanato, com todas aquelas crianças gritando o tempo inteiro, me fizeram gostar de lugares mais quietos.— Falo após lembrar dos constantes dias que mais parecia uma tortura hoje em dia.
— As crianças não eram legais?— Pergunta.
— Não...— respondo praticamente sussurrando— eu não as culpo, pois o desejo delas sempre foi o mesmo que o meu. Porém, as vezes eu sentia falta de ter o que realmente era meu. Tudo precisava ser dividir e com isso, algumas das coisas que eram minhas, mas acabavam sendo usadas por elas também, voltavam em pedaços...— pressiona o rasgo que tem no pescoço de meu coelhinho.
— Eu imagino que deve ter sido extremamente difícil. Quando mais novo, eu compartilhava meus brinquedos com os meus irmãos, mas era uma outra situação, uma outra época.— Mantenha-se olhando para a estrada.
— Eu quando fui para a Escola Salvatore, fiquei um pouco perdida, pois não tinham muitas coisas que estavam fora do meu dia a dia. Como por exemplo ter o próprio lugar para dormir, ter as próprias roupas, os próprios brinquedos, os proprios livros.— Olho para atrás e observo que Dylan, estava se mexendo, mas não acordará.
— Você gosta de ler então?— Concordo.— É um dos meus hobbies, além de tocar piano, apreciar um bom vinho...— continuo a escuta-lo.
— Naquele dia no bar, você estava tocando...— Relembro o dia no qual Rebekah e Marcel, fomos procura-lo.— É realmente, você toca muito bem.
— Eu posso te ensinar um dia se quiser.— Aquilo parecia soar como se fossemos passar um bom tempo juntos e agora eu desejava que fosse assim.
— Eu iria amar.— Respondo.
— Então, eu estive pensando. Suíça? O que acha? Monumentos, locais de preservação a época medieval. Também conhecido como o país do chocolate, você é uma criança, vai dizer que não gosta.— Me lembrarei da minha história triste e decadente com o chocolate.
— Quanto tempo até chegarmos?— Perhunto.
— Mais de dez horas de vôo.— Respondeu.
— É pela a nossa proteção...