Presença Indesejável

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~♡~

Olho de forma debochada a Dylan e respiro fundo, mesmo sabendo o quão errado era estarmos tão próximos. Até então não sabíamos o resultado destas aproximações, mas já que estamos aqui, iremos descobrir em breve e até onde realmente podemos está próximos.

— Em outras circunstâncias eu poderia dizer, que prazer em ver os meus sobrinhos.— Tomo a iniciativa em dar um passo a frente.— Vocês cresceram muito.— Klaus agora estava parado alguns poucos metros de nós.
— Olá tio Klaus...— meu irmão sorrir para o mesmo— sentiu a nossa falta?— Pergunta.
— Sentiu falta de nós três?— Pergunto de forma irônica.
— Posso saber o que estão fazendo aqui?— Reviro os olhos.
— Achei que isso era óbvio...— eu e meu irmão trocamos olhares rápidos— estamos aqui por causa da Hope, se tem alguém que pode ajudar a concertar essa situação somos nós dois.
— Sabe o que o Elijah faria se...
— Elijah não está aqui para isso!— O interrompo antes que possa terminar de dizer aquilo.
— Rancorosa você minha sobrinha.— Me aproximo dele, tentando cortar aquele gelo.
— É bom vê-lo de novo tio Klaus.— Beija o topo de minha cabeça, como se eu fosse uma criança e não questiono, sei que era uma forma sua de mostrar afeto e vindo dele, isso é extremamente raro, então melhor não dizer nada.
— Aonde esteve?— Dylan perguntou ao ver sua mão coberta de sangue.— Foi o lanchinho da tarde ou colocou alguém para o abatedouro?
— Pequeno Dylan, acho que a segunda é a mais apropriada, estive caçando algumas criaturas desprezíveis.— Olho para as escadas acima a procura de alguém.
— Isso me parece interessante...— olho para Dylan incrédula.
— Vocês ficam, não vou deixar nenhum dos dois ver absolutamente nada aqui.— Ele se afasta e logo paro ao lado de Dylan, ele sabe que não vai ser assim fácil.
— Nós iremos não é?— Pergunta.
— Sim, iremos...— tentamos alcança-lo.

~♡~

— Aonde iremos?— Pergunto tranquilamente o acompanhando pelas ruas enfeitadas de Nova Orleans.
— O motivo dessa teimosia custará caro, então por-favor, voltem os dois. Sabem muito bem, que não podem ficar perto de mim...— paro em sua frente— Ariele saia.— Desvia e seguro seu braço.
— Está vendo algo acontecer?— Pergunto.
— Tio Klaus, talvez não aconteça nada, já estamos a tanto tempo aqui e...— vejo Dylan parar de falar ao se lembrar do mesmo ocorrido que eu, quando estávamos com a cartomante.
— Vocês dois são teimosos demais.— Sorrio ao perceber que estava frustrado.
— Aprendemos com os melhores.— Continuo andando.

Até então, nada havia acontecido, mas ele ainda sim estava certo. Não deveríamos está tão próximos, isso é um risco, um grande risco, mas desconhecido. Nós, não sabemos o que pode acontecer de fato. O que houve hoje mais cedo, pode ter sido apenas uma coincidência, onde os ancestrais devem está se revirando em suas covas com a nossa volta a Nova Orleans, aqui nascemos e aqui nossa família dominou durante anos. Nosso poder está filtrado nestas ruas.

Ainda sim, eu estava com receio, mas tudo pela a Hope e a Hayley, eu não consigo suportar a ideia de ambas estarem machucadas ou algo do tipo. Pelo o que percebi, ela não estava em casa, então provavelmente havia saído com Freya.

Alguns quarteirões e estávamos novamente na mesma rua em que se encontrava aquela feira, porém agora com pessoas em volta de uma espécie de alegoria, pintando de azul e branco.

— Olha só, que lugar mais cheio de paz e harmonia.— Reparo nas pessoas felizes, trabalhando em conjunto no que, quer que seja aquilo na qual pincéis passam a todo momento.
— Você sente?— Olho interrogativa para Dylan.— Essa sensação, parece que nossa magia aqui é mais viva, mais pulsante.
— É porque vieram daqui, então tudo isso está conectado a vocês.— Klaus respondeu.

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora