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Por mais que estivéssemos prestes a entrar em um bar, Rebekah e Marcel disseram duvidar muito de alguém estranhar ou questionar a minha presença, acompanhada dos dois.
As ruas de Paris a noite ficavam ainda mais nelas, de fato havia um clima romântico.
— É aqui o lugar...— disse Marcel ao abrir a porta do lugar.
— Venha Ariele...— entro junto com Rebekah.O local não estava tão cheio assim. O que era um bom sinal, já que eu estive prevendo muitas coisas que poderiam acontecer. Uma delas é, "se por acaso ele não aceitar e tentar atacar um de nós". Eu acreditava que não, mas era bom considerar um possível risco, por mais que tenha poucas chances de acontecer.
Todos conversavam discretamente o que era muito o oposto de Nova Orleans, onde as pessoas falam alto e se divertiam de forma extravagante pelas ruas.
A cada passo que dávamos, meu coração disparava como se eu estivesse caminhando a algo surpreendente e desconhecido. De longe era notável o piano no meio do local e sim havia alguém tocando ele.
— Ele parece tão diferente...— ouvimos Marcel dizer.
— Feliz...— Rebekah o corrigiu.— Ariele sente-se.— Faço o que pede.
— Boa noite senhor e senhora...— um homem alto de terno surgiu ao nosso lado, com uma expressão séria e rígida— eu gostaria de informar que este estabelecimento, não é apropriado para crianças.— Seu olhar se voltou para mim.
— Não precisa se preocupar, ela está comigo e não há nada de errado que possa infringir algo neste lugar.— Marcel Respondeu.
— Agora...— Rebekah se levantou, ficando de frente para o homem— porque você não nos serve? Vá pegar duas doses de whisky para nós.— Eu assistia aquela cena acontecer, ela estava hipnotizando aquele homem.Vemos o mesmo não recusar e seguir em direção aos fundos do estabelecimento. Enquanto eu assistia impressionado com os poderes que um vampiro pode carregar e ainda vê-lo colocar em prática. Havia alguém que estivera nos observando de longe.
— Rebekah...— sussurro.
— Você também percebeu?— Perguntou.
— Sim...— respondo.
— Ela não me parece estranha.— Dizia se referindo a mulher que aparentemente achou a nossa presença incômoda.Uma linda mulher de fato, não parecia ter mais do que trinta anos. Alta e esguia, cabelos longos e pretos. De certa forma as vestes pretas denunciavam a preferência pela elegância.
— Você a conhece?— Marcel perguntou a Rebekah.
— Não sei, mas não me é estranha...Vimos a mesma caminhar até o piano e assim se sentando ao lado de Elijah, que se mantinha a tocar até a mesma sussurrar algo a ele. Seu olhar se voltará para mim no mesmo instante e assim me fará desviar, envergonhado e surpresa.
— Nossa presença foi notada e causada incômodo.— Marcel disse, assim se voltando a olhar para ele.— Eu ficarei aqui.— Se aconchegou, esperando com que seu drink chega-se.
Rebekah deixará a mesa e me ajudará, já que o banco era alto para mim. Ela segura a minha mão, talvez estivesse lembrando que uma das regras estava deixando de cumprir, na verdade ela foi descumprida, mas todos sabemos que foi preciso e continua sendo.
Paramos em frente a ambos, apenas a mulher nos olhava bem expressiva e com um sorriso largo. Enquanto o homem ao seu lado, muito atraente se mantinha a tocar o piano.
Eu queria não ter feitos estas análises inúteis neste momento, mas era tão difícil. Eu queria encontrar qualquer rastro que me fizesse parecer um pouco com ele. O cabelo castanho e os olhos cor de avelã. Isso é tão sem coerência neste momento, mas ainda sim não tem como negar.
— No que poderíamos ajudar?— Elijah perguntou e no mesmo instante, não pude me controlar.
— Gostaríamos de falar conversar com você...— Rebekah deslizou sua mãos pelos meus cachos— irmão.
— Sinto muito, vocês devem ter me confundido com outra pessoa.— De forma bruta o piano foi interrompido.
— Eu não seria capaz de não reconhecer o meu irmão. Você pode não se lembrar, é óbvio que não se lembre, mas eu tenho as respostas sobre você é acredito que você gostaria de saber.— Ela falava de forma pacífica.Houve-se um silêncio constrangedor naquele momento, mas logo quebrado.
— Eu sou Antoinette— a mulher se apresentou.
— Bom, é prazer eu sou Rebekah. Rebekah Mikaelson.— Os olhos castanhos de Antoinette se arregalaram no mesmo instante.— Vejo que já me conhece.
— Estranho seria se eu não conhecesse. Você é uma original.
— Exatamente, assim como meus outros irmãos. Acredito que os conheça também.
– Já ouvi muitas histórias sobre a família original...— Elijah continuava a escutar, mas agora seu olhar se prendia em mim, abaixo do meu pescoço no pingente que eu estava usando.— Mas, nunca os conheci.
— Eu sou a mais nova, meus irmãos são Finn morto, Nicklaus, Freya, Kol e meu irmão mais velho o terceiro de minha mãe, cujo sua memória foi apagada e desta forma ele sairá pelo o mundo sem saber quem era e de onde veio. Elijah.
— Elijah...— ouvimos ele dizer.— eu conheço esse nome e me lembro disso— apontou para o meu pingente, no qual toquei.
— Você é o Elijah, meu irmão mais velho e um vampiro original.– Rebekah disse por fim.
— Isto é impossível...
— Por qual motivo seria impossivel? Me diga você se lembra de algo? De como foi transformado?— Não havia resposta.— Pois bem, alguma coisas acontecerão e sua memória foi apagada, mas se quiser eu posso te contar, mas preciso lembra-lo que estou aqui com um objetivo principal.
— Qual seria?— Antoinette que não dirá nada durante esse tempo todo, perguntará.
— Precisamos da sua ajuda, mas do que tudo nesse momento. Tem algo que você precisa saber.
— Eu não estou disposto a isto, não sei o que é que você tanto quer, mas adiantarei a resposta e pouparei o seu tempo, eu não ligo.— A olhamos incrédulas da forma fria com que agiu.
— Elijah nós...
— Eu não sou o Elijah!— Me assusto ao vê-lo se alterar.
— Ei se acalme.— Antoinette pedirá.– Acho melhor vocês irem embora.
— Sua família precisa de você, por-favor você precisa se lembrar de algo. A sua sobrinha sumiu, o seu irmão está desesperado, Hayley está.
— Eu não me importo!
— Ariele, vamos...— Marcel aparecerá ao meu lado me puxando para atrás.
— Não...— sussurro me sentindo frustrada.— Você vai me ouvir...— me solto de Marcel, me aproximando de Elijah— olha só, eu não me importo com nada que aconteceu com você. Não precisa se lembrar de nada, mas a minha família neste momento está precisando de ajuda, se não acredita pois bem, isso não importa para mim, mas o meu irmão sumiu, ele foi levado por um velho louco que ressuscitou dos mortos que por acaso é o seu pai. Não só ele, mas como a minha única amiga também foi levada, somos apenas crianças e precisamos da sua ajuda, eu preciso da sua ajuda!— Meus olhos estavam pesando novamente, com as lágrimas que ameaçavam cair.— Então, por-favor...eu estou implorando, não quero que você se lembre, não precisa se lembrar, mas tenha em mente que duas crianças estão precisando da sua ajuda para poderem voltar, antes que algo pior aconteça e se algo acontecer, eu principalmente não verei razões, motivos alguns, para continuar a viver em um mundo aonde parte de mim se foi...— não consigo me segurar acabo deixando uma lágrima escorrer.
— Eu não...— ele não sabia o que dizer, estava claramente anestesiado pelas minhas palavras, uma criança falar desta forma com um adulto?
— Elijah, se não fosse algo sério, não estaríamos aqui, não viramos atrás de você para pedir algo do tipo. Você queria liberdade e foi assim que deixamos acontecer.— Dizia Rebekah que também parecia sentida.
— O que você seria minha?— Me perguntou e novamente, todos pareciam perceber que meu coração só batia cada vez mais forte.
— Descobrimos recentemente. Ela é sua filha Elijah, ela e o garoto que desapareceu também, são gêmeos.— Rebekah respondeu.
— Me disseram antes que você era uma pessoa amorosa, amigável, compassivo, inteligente e principalmente empático. Você se mostrou ao contrário de tudo, "pai"...– caminho em direção à saída do bar.
— Ariele!— Ouço Marcel me chamar e saio correndo...
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Brotherhood: Os Filhos de Elijah Mikaelson
FantasyE se por acaso, propositalmente Esther tivesse feito um feitiço para que seu filho fosse fértil mais uma vez, uma única vez. Os ancestrais teriam assim decidido, deixar com que viesse ao mundo dois descendentes, gerados apartir dos Mikaelson's. Por...