Cap 29- Dylan...

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Ao chegarmos já neste instante pela a madrugada, eu dormi o caminho inteiro, já que eu estive a acreditar que realmente estávamos bem por enquanto.

Dylan acordará, mas assustado com tudo, ele parecia não se lembrar de praticamente nada. Isso me deixava ainda mais preocupada.

— Do que você se lembra? Deve haver algo que consiga lembrar...— observo atentamente a maneira como Dylan parecia reagir com Elijah. Aquilo era ainda mais novo para ele.
— Mikael...— suspira e no mesmo instante, Elijah segura seu braço, assim vendo algumas das marcas roxas.
— Posso garantir que neste instante, meus irmãos o colocaram para queimar em uma fogueira.— Disse deslizando seu dedo levemente nas marcas.
— Podemos falar sobre isso depois?— Pergunta.
— Está tudo bem, quando quiser. Freya falará com você em breve, temos ainda problemas a resolver.— Respondeu enquanto passávamos pelo o portão particular.
— Mas, aonde vamos?— Perguntou e assim seguro seu braço.
— Vamos para um lugar longe por enquanto, Suíça.— Elijah respondeu.
— Como assim? E a escola? Os meus pais adotivos? A Hope? Como tudo isso fica?— Perguntou cada vez mais se alterando.
— Dylan...— paramos de andar no mesmo instante— está tudo sobre controle. O que você menos deveria de preocupar neste momento é exatamente o que me perguntou. Seus pais adotivos ficarão bem se você não estiver por perto deles agora. Hayley está levando Hope para outro lugar também, ela ficará bem com a mãe, protegida e longe. Enquanto a vocês dois...— se agacha em nossa frente— precisarão também ficar longe daqui o mais rápido possível, não temos compreensão exata sobre o que está ocorrendo. A única coisa que sabemos é que...— seu olhar se direciona ao meu lado— ambos estão em perigo e precisamos garantir que nada e nem ninguém tocará em vocês. Não comigo por perto ou um dos meus irmãos. Vocês três são prioridades para nós.— Levanta assim, fazendo com que Dylan parece um pouco e silêncio. O mesmo parecia estar processando o que estava acontecendo.
— Tudo bem...— suspiro, assim abaixando a cabeça.— vamos embora.
— Vai ficar tudo bem.— Ouço ele dizer.

O aeroporto a estas horas estava tão vazio, haviam sim passageiros a embarcar, mas não com movimentação excessiva igual as últimas vezes que eu estive aqui.

Subimos no avião, Elijah passará a conversar com alguém no celular, eu acreditava ser Freya, mas depois de perceber que o assunto não era exatamente o que ele conversaram neste momento. Então, presumi ser Antoinette de novo. Ele estava a se afastar da cabine em que tentávamos dormir.

— Você está bem?— Sussurro para Dylan, que continuava a olhar pela janela as luzes que se tornavam bem pequeninas da cidade abaixo.— Toma...— mostro seu urso.
— Obrigado...— respondeu.
— Eu peguei antes de irmos embora da mansão dos Mikaelson's.
— Eu deveria perguntar a você se está bem...— virou-se ficando de frente para o outro— como foram os últimos dias?— Perguntou e começo a analisar.
— Um belo inferno.— Consigo arranca-lo um sorriso.
— Você conseguiu se virar sozinha?— Concordo.
— Quer dizer, houveram algumas coisinhas como eu em um momento no qual eu estava frustrada, acabei saindo pelas ruas quando estive na França e acabei sendo usada em um feitiço de dor por uma bruxa louca que também havia voltado dos mortos.— Lembro-me de Celeste naquela noite, na qual me atacou sorrateiramente.
— E depois?— Perguntou.
— Eu chorei?— Observo seu sorriso desaparecer, após eu cortar suas expectativas sobre o meu relato.
— Já era de se esperar de você.— Disse passando o braço em volta dos meus ombros.
— Eu não aprendi a tempo na escola, como se defender de uma bruxo ressuscitada.— Me aconchego ao seu lado.

Ele continuava bem quietinho, talvez estivesse traumatizado e não quisesse falar sobre o que lembra que aconteceu. Aparentemente ele não lembra de muito, infelizmente, porém o pouco que sabe já é muito para ajudar, eu acredito.

Eu queria contar tudo a ele, tudo o que eu descobri durante o tempo em que ele ficará desaparecido. Queria contar sobre cada membro da família, sobre Elijah, queria dizer a ele que até então não me pareceu ser uma pessoa ruim, pelo ao contrário a sua lealdade com todos é tão explícita. Porém, sei que não é momento para encher sua cabeça, que provavelmente passava um turbilhão de coisas neste momento. Como acordar do nada no carro de um desconhecido (nem tão desconhecido), mal saber o que está ocorrendo, descobrir que no mesmo dia precisará deixar seu país e todos que amam e ainda sim, não saber o que futuro nós reserva.

— Achei que já estivessem dormindo.— Me assusto ao ouvir de repente a voz de Elijah. Ele voltará e agora segurava uma taça em suas mãos, com o que me parecia ser vinho. Ele se sentirá sibre o assento logo a bossa frente e voltará seu olhar para nós dois que estávamos quase dormindo.
— Estávamos prestes a cair no sono.— Dylan respondeu.
— Os atrapalhei?— Pergunta.
— Não...— nego baixinho.
— Chegaremos pela tarde, então os aconselho que descansem e aproveitem este tempo sem os problemas que estão nos rodeando.— Dylan volta a encostar sua cabeça próximo à janela.
— Boa noite crianças...— ouço o mesmo dizer.
— Boa noite pai...

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora