- Agradeço pelas as suas afirmações. Estávamos recebendo denúncias de pessoas que visitaram e moram próximos ao orfanato e que de alguma forma tem contato com alguma criança.- Relatou o motivo de sua presença aqui, apesar que não estou nem um pouco surpresa, apenas com o fato de terem demorado tanto para fazerem isso.
- A senhora Marie, disse que eu iria ser transferida. O senhor sabe para onde Xerife?- Pergunto preocupada.
- É...- Olha para o senhor Saltzman e log em seguida se senta na cadeira ao meu lado.- Sim Ariele, acho que o Alaric poderá te explicar melhor.- Claro- concordo.- Deixarei, vocês sozinhos.- Xerife Donovan caminha em direção à porta- Agora é com você Alaric.- O mesmo fecha a porta, assim deixando um vago silêncio no quarto.
Preciso ser otimista.
- Você teve um dia e tanto. Se lembra de algo?- Discordo balançando a cabeça.
- Eu me lembro de muita pouca coisa, nada demais apenas de alguns garotos na calçada me provocando.
- Certo- O observo respirar fundo, parecia estar procurando palavras- Eu faço isso já faz algum tempo, mas sempre é difícil começar a ter essa conversa.- Continuo prestando atenção sem entender.- Você conhece o colégio Salvatore?- Pergunta.
- Sei que é um colégio muito caro e dizem que para crianças problemáticas.- Ambos rimos- Me desculpe.- Talvez aquilo não era certo a ser dizer.
- Você não está tão errada. As crianças de meu colégio são especiais sim. Cada uma com um dom único. Eu poderei explicar, caso aceite a minha oferta.- Por um momento analiso o que ele acabará de dizer, parecia ser sério.
- Qual seria a oferta?-
- Para uma criança até que você fala muito bem.- Dou de ombros esperando com que prossiga.- Ariele, você em algum momento acreditou ter feito algo que não soube explicar? Você ainda é muito jovem, mas tenho certeza que seus poderes se manifestaram...- Poderes?- o interrompo- espere um pouco Senhor Saltzman. Eu não compreendo nada do que o senhor está falando.
- É, eu sei. A princípio parece ser difícil, mas garanto que não é. Ariele, estamos já faz alguns meses monitorando você.- Isso definitivamente não significaca coisa boa o encaro incrédula- Sabemos o que ocorreu hoje mais cedo.
- O que o senhor soube?- Pergunto trêmula, assim lembrando de cada detalhe do que havia ocorrido. Como milhares de memórias bagunçadas.
- Você incêndiou aqueles garotos. Não foi?- Fico quieta sem saber o que responder.
- Impossível, eu não fiz aquilo.- Protesto.
- Sim, você fez. É normal, você só não tem controle dos seus poderes, mas se aceitar, estudar em meu colégio. Eu garanto a você que tudo ficará bem, podemos descobrir até mesmo sua linhagem. Você não conhece seus pais, tenho certeza que você gostaria de saber quem são.
- Sim...- Foi tudo o que consegui dizer.
- Eu entendo que é difícil de acreditar, mas você mesma sabe que há algo errado.
- Eu posso pensar um pouco senhor Saltzman?- Pergunto.
- Sim é claro. Estarei esperando até liberarem você, tudo bem?- Pergunta e apenas concordo.
Isso era uma completa loucura. Não tem como, não havia cabimento algum, nessa história. Não é como se bruxas com varinhas de núcleo de fênix existissem. Iguais aos dos livros do Harry Potter.
Por mais que eu pensasse dessa maneira, não vejo motivos para o senhor Saltzman mentir sobre algo. A pergunta é "O que ele ganharia com isso?". Eu não acreditava em nada do que ele havia dito, mas também não quero voltar para o orfanato, ainda mais após ter enfrentado a senhorita Marie. Tenho certeza que se eu voltar, acabarei de uma maneira be pior se depender de suas vontades, após minhas acusações e afirmações contra a sua pessoa.
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Brotherhood: Os Filhos de Elijah Mikaelson
FantasyE se por acaso, propositalmente Esther tivesse feito um feitiço para que seu filho fosse fértil mais uma vez, uma única vez. Os ancestrais teriam assim decidido, deixar com que viesse ao mundo dois descendentes, gerados apartir dos Mikaelson's. Por...