eae?
voltei mesmo.
estou pensando em voltar a colocar nos capítulos uma música na qual eu acredito que combinaria.
hoje o Dylan que vai narrar o capítulos, aplausos KKKKK
enfim, boa leitura...
~♤~
{Dylan Deveraux Mikaelson}
Conforme os dias foram passando, não se haviam mais notícias de nenhum dos nossos familiares, eu gostaria de dizer que isso não estava me fazendo diferença, mas atualmente eu venho sentindo que realmente faz total falta.
O senhor Saltzman, me disse que eu deveria tirar um dos dias para ver os meus pais adotivos, mas fico com medo de não ser mais tratado por eles da mesma forma que antes. Eu me lembro bem que a reação deles não foi a melhor do mundo, vê-los me olhar daquele jeito como se eu fosse um ser anormal, me deixou extremamente chateado e me fez sentir culpado, pois eles me criaram, me deram abrigo, um lar quando eu ainda nem sabia falar. Acho que não é fácil saber que a criança no qual cuidaram, na verdade é um ser diferente, não sei se poderia dizer dessa forma, talvez peculiar.
Quando eu e Hope fomos levados pelo o maníaco do Mikael, eu passei praticamente a maior parte daquele tempo desacordado, quando eu acordava ou algo do tipo, apenas me lembro de ver alguém, possivelmente se tratava de uma mulher.
Me aproximo do espelho e abro os botões de minha camisa, em meio ao meu peito haviam uma cicatriz da qual eu não me lembro como eu a recebi, mas que com toda certeza foi aderida naquela noite. Ela continuava visível, mas não estava como antes mais, o vermelhidão sumiu.
- Bom dia...- minha perturbação diária se encontrava na porta.
- Está bonita.- Afirmo ao reparar no vestido preto feito completamente rendado.
- Gostou mesmo?- Perguntou.
- Obvio.- Pego a minha jaqueta.
- Cadê seu amigo?- Fecho a porta do quarto.
- Roman?- Pergunto.
- Sim...- confirmou.
- Não sei, acho que está ocupado, mas por qual motivo você quer saber dele? Não vai me dizer que...
- Ei!- Bate em meu ombro.- Não é isso e mesmo que fosse você já saberia.
- Será mesmo?- Pergunto duvidando.
- Sim Dylan, você saberia primeiro, você e a Hope, acha mesmo que eu conseguiria esconder algo assim? Ainda mais de você?- Pergunta e paro em sua frente.
- Nosso aniversário já é amanhã. Quer ele de presente para os seus treze anos?- Pergunto.
- Lógico que não. Na verdade eu esperava que o nosso primeiro aniversário juntos fosse diferente.- Seus olhinhos queriam me dizer algo, mas acho que não era momento para ela.
- Infelizmente nem tudo acontece como queremos princesa.- Continuamos andando até a sala principal.Ariele não esteve bem as últimas semanas, as constantes crises e os pesadelos infelizmente voltaram desde que chegamos. Hope passa a maior parte de seu tempo com ela, se tornando inseparáveis as duas, mas a senhorita Elder também se aproximou muito de nós, de Ariele principalmente.
Eu a vejo como uma criança, mesmo sabendo que nossa mentalidade é muito diferente, ela não pensa muito quando precisa tomar alguma decisão, mas é muito compreensiva, eu as vezes fico imaginando o que ela seria capaz de fazer se um dia alguém trair sua confiança, pois ela é tão pacífica normalmente e é justamente esse tipo de pessoa que devemos ter medo de errar.
Ela tem uma necessidade muito grande de pessoas por perto, mas não qualquer um, ela é bem seletiva, digamos que apenas aqueles que merecem seu afeto seria digno de seu sacrifício. Ela é intensa.
- Você acha que alguém, por exemplo a Freya ela...
- Ariele, acho que eles estão ocupados você entende? Precisamos ser realistas.- Eu tinha acabado com a empolgação dela, mas precisava fazer com que entendesse que era isso que iria acontecer. Quanto mais rápido ela se conformar, menos irá doer.
- Você tem razão, não sei nem o porquê pensei nisso...
- Ariele!- Era Penelope Park, que estava junto com Hope.
- Desde quando você fala com ela?- Pergunto.
- Ela não é tão ruim assim.- Responde.
- Eu acho melhor você ir então.- Solto sua mão.
- Até mais tarde.- Aceno de volta.Ariele me pedirá para que eu não ficasse criando teorias sobre a senhorita Elder. Ela é muito simpática e empatica, mas ainda sim tem algo que não me deixa esquecer. O quanto às histórias sobre sua vida que ela contará a Ariele, algumas coisas parecem tanto com o passado de nossa mãe. Eu sei que ela está morta, mas não deixa de ser estranho. Além do mais até onde sabíamos, as sombras do passado de nossa família estavam sendo ressucuitadas misteriosamente e se for algo do tipo?
Claro, é loucura, mas não posso negar que faz sentido.
Naquele mesmo dia, eu conversarei com o senhor Saltzman, ele me pedirá para que ficasse um pouco mais cauteloso com Ariele.
- Ela parece bem. Quer dizer, acredito que supere rápido, não tem como ficarmos presos a algo que não tem mais volta.- Caroline se manteve presente durante a nossa conversar.
- Tenho certeza que sim...- concordou, mas ainda sim ele parecia querer dizer algo- Dylan, eu queria entregar algo a você.- Observo mexer em sua gaveta.- O pai de vocês, quando os trouxe, me pediu para entregar algo a você e Ariele, quando fizessem aniversário. Eu sei que é amanhã, mas pelas circunstâncias é nítido o quanto aparentam está tristes.- Vejo duas caixinhas pretas enveludadas.- Ele disse que queria que abrissem no aniversário de vocês. E pediu para que independente do que acontecer, ele ama vocês e lamenta por tudo o que aconteceu.- Deslizo meu polegar sobre a caixinha, sentindo o tecido macio do veludo que o encapava.
- Melhor do que nós dois, apenas você para explicar isso a Ariele.- Sinto as mãos de Caroline sobre meus ombros.- Nós somos pais também e sabemos perfeitamente que faríamos o impossível pelos nossos filhos.
- Pelo o que eu sei, os Mikaelson's não tem um histórico muito bom, isso inclui meu pai também.- Vejo o senhor Saltzman suspirar, talvez eu tenha dito isso de maneira fria e pesada.
- Você tem razão, mas o passado deles não anula o fato de que ele os ama e se tudo isso aconteceu, foi pensando em vocês.- Tento engolir meu orgulho por um momento e me seguro para não parecer um garoto bobinho na frente deles.- Não seja tão frio, isso não é você eu garanto, não precisa agir igual. Eu vou dispensar você agora, pode ir Dylan.
- Tenha um bom dia Dylan.
- Para o senhor e a senhora também.- Caminho até a porta, mas parando ao me lembrar de algo que gostaria de perguntar.- Senhor Saltzman? Eu tenho uma pergunta.
- Faça...- pediu.
- O senhor sabe me dizer se algum deles entrou em contato, apenas para dizer se tudo ocorreu bem?- Pergunto.
- Eu não vou mentir para você Dylan, nenhum deles, nem mesmo Hayley, então eu não tenho notícias.
- Ah...tudo bem, muito obrigado.Ao sair da sala do diretor, paro no corredor ao lado e encosto na parede pensativo. Certamente já saberíamos se tudo estivesse bem, mas se por acaso algo tiver por acaso não ocorrido bem, isso significa que ainda estamos em um certo perigo e que talvez, Esther e Daliah, continuem manipulando alguém para trazer todas as pessoas que um dia desejariam ou tentariam ceifar os Mikaelson's e inclusive seus herdeiros. Mas, se for o que eu estou pensando, então um desses mortos vivos pode estar perto...
- Dylan?- Olho para o final do corredor assustado, após ser retirado dos meus pensamentos.
- Professora?- Pergunto.
- O que está fazendo aqui sozinho minha bela criança?...
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Brotherhood: Os Filhos de Elijah Mikaelson
FantasyE se por acaso, propositalmente Esther tivesse feito um feitiço para que seu filho fosse fértil mais uma vez, uma única vez. Os ancestrais teriam assim decidido, deixar com que viesse ao mundo dois descendentes, gerados apartir dos Mikaelson's. Por...