Cap 30- Uma Noite de Conexões

2.3K 157 12
                                    

~♤~

Tudo aqui estava branco embaixo da neve. Era tão bonito, eu nem ao menos poderia imaginar que exista lugares assim tão belos quanto.

Desde que chegamos, Dylan se permitirá conversar um pouco mais conosco e também deixará com que Elijah ganhe um pouco de sua confiança. Isso é super necessário, já que iremos passar um tempo juntos.

Dylan depois de algumas horas passará seu tempo revirando a casa inteira enquanto eu brincava com a neve ao lado de fora.

Estávamos em uma parte do sul da Suíça, Zermatt, no cantão de Valais. Era um lugar muito conhecido por ser uma cidade mais turísticas, por conta das montanhas e as atividades de esqui que aqui ocorrem.

Para a nossa alegria em partes, ficamos em um lugar longe da cidade, mais afastado e com muito espaço.

Do lado de fora, observo Dylan próximo à janela de um dos quartos, segurando um livro em mãos. Resolvo então, ir até o mesmo.

— O que é isso?— Pergunto ao entrar em seu quarto.
— Um grimorio aparentemente...— respondeu a continuar folhear as páginas.
— Parece velho.— O encaro julgando pelo o tom amarromzado.
— Mas, me parece interessante. Peguei lá embaixo, Eli...— para de falar se corrigindo— nosso pai que trouxe, tem mais outros.
— Se ele trouxe então talvez seja importante.— Puxo de sua mão.— Isso é magia.
— Magia das trevas, interessante não é?— Nego, desmanchando seu sorriso.— Você não iria gostar de aprender feitiços grandes Ariele? Se por acaso somos o que realmente afirmam, então isso significa...— para de falar ao percebemos que não estávamos sozinhos.
– Significa que precisam estudar...— passo o livro de volta para a mão de Dylan, que me olha odioso com a minha atitude— magia não é tão fácil assim e principalmente as que se encontram neste grimorio e em muito outros de nossa família.— Elijah pega o livro de volta.
— Que tipo de magia são essas?— Pergunto.
— Neste grimorio aqui, contém todos os tipos de feitiços, desde bloqueios e barreiras até ressucitamento.— Olho para o livro, cheia de expectativas.
— Nós iremos aprender? Não é mesmo?— Dylan pergunta eufórico.
— Sim, vocês dois irão aprender, mas não faremos nada desse tipo. Vocês precisam aprender coisas mais fáceis, não podem pular etapas.— Pega o livro de volta.
— Como o que?— Pergunto.
— Feitiços defensivos. Vocês precisam aprender a se defenderem, quando for necessário. Lembrando que não podem usar da magia de vocês, para qualquer coisa banal que houver e muito menos grande feitiços e rituais por pura diversão. Os ancestrais são espíritos rígidos e que não se devem brincar. Entendido?— Pergunta e concordamos.
— Estes grimorios são seus?— Pego de sua mão novamente.
— Sim e não, este é um dos exemplares da minha mãe.— Respondeu.
— Esther Mikaelson?— Dylan pergunta.
— Ela mesmo, uma bruxa extraordinária, porém mesquinha.– Respondeu e assim voltou-se para a porta— crianças, quero que venham jantar daqui a pouco e queria dizer a vocês que teremos a presença de mais alguém aqui.
— É a Freya?— Pergunto animada.
— Não Ariele...— o vejo rir— Antoinette, tudo bem?— Pergunta e ambos concordamos.— Agora desçam e deixem estes grimorios para depois, okay?

~♤~

Eu estive observando e parei para problematizar o sangue. Quer dizer, vampiros ingerem com tanta facilidade aquilo que as vezes fico pensando. Quem será que foi a vítima dessa vez? Tudo bem que, nosso pai prometeu que não atacaria ninguém próximo à nós, mesmo Dylan afirmando que não havia problema nenhum. Eu sei que é uma necessidade, que é normal, mas fico enjoada.

Mesmo após anoitecer, Dylan e eu ficamos ao lado de fora, imitando os filmes de romance clichê na época de Natal.

— É um pior que o outro...– diz após arremessar uma bola de neve em mim.
— Não é tão ruim assim, tem filmes muito bons.— Nego sua fala.
— São genéricos.— Arremessa mais outra e o encaro.— Preciso me distrair.
— Claro, me fazendo como alvo para as suas...— paro de falar após mais uma bola de neve acertar meu rosto— você tem algum problema?— Corro atrás do mesmo com dificuldade por conta da neve estar muito alta e assim toda vez em que eu pisava, afundar.
— Você é tão baixa que mal consegue correr...— me agacho no mesmo instante enchendo a minha mãe com neve e arremessando em sua direção.— Errou!— Grita se distanciando o máximo possível.

Brotherhood: Os Filhos de Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora