14. 𝒜 𝒱𝒾𝓃ℊ𝒶𝓃𝒸̧𝒶 ☾

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O temperamento de Hope Mikaelson, num dia normal, é calmo

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O temperamento de Hope Mikaelson, num dia normal, é calmo. Contudo, quando tocam e ameaçam aquilo que ela ama, perde essa serenidade e transforma-se em algo que não gosta e que até receia. O mal e o grande poder que tem dentro dela desde que ainda estava no ventre de sua mãe vêm ao de cima, o que pode levar ao completo descontrole e ao posterior arrependimento da ruiva.

A tri-híbrida, neste momento, percorre o corredor da Escola Salvatore, precisamente onde ficam os quartos masculinos. Os seu corpo está tenso, os punhos cerrados, as unhas cravadas nas palmas das mãos, os olhos amarelos incandescentes e os dentes arreganhados.

- BENJAMIN CLARK! – Grita e a sua voz ecoa por toda a escola.

O alvo da ruiva, que estava deitado na sua cama a ler um livro, senta-se num ápice. Não é idiota para não ficar preocupado com o porquê de a Mikaelson estar à sua procura e parecer tão irritada. Quase que se sente o chão e as paredes a oscilar de tanto poder que erradia de Hope. Deixa o livro de lado, mais tarde poderá acabar, e vai em direção da porta do seu quarto.

No fundo do corredor, depara-se com Hope de mãos estendidas ao lado do seu corpo e um olhar ameaçador, capaz de meter medo a qualquer um. O que o faz arregalar os olhos são as duas esferas de luz amarela que a ruiva têm em cada mão.

Estou ferrado e nem sei o que eu fiz desta vez, pensa ele.

- És um homem morto, definitivamente morto. – Escuta Hope.

Ficar encurralado no quarto é pedir para morrer, por isso, o moreno corre pelo corredor na sua velocidade vampírica. Precisa de ser ver livre dela, não pode deixar que o apanhe porque se não tem a certeza de que a sua morte vai ser bem dolorosa. No último momento, consegue desviar a cabeça de uma das esferas de luz que atravessa o ar e embate na parede à sua frente, quebrando-a. Foi por pouco, pensa o garoto.

Vira a esquina, os alunos começam a sair dos seus quartos, alguns de pijama por já ser bem tarde, alguns claramente foram acordados pelo barulho e estão bastante confusos com o que se passa. Ao verem Benjamin a fugir de Hope, voltam para os seus quartos. Ninguém se quer meter nos problemas de Benjamin e muito menos se esses problemas envolvem a Mikaelson.

Benjamin entra no ginásio da escola e tenta abrir a porta que leva ao exterior. Ele sabe que fugir de um lobo é impossível, o olfato deles consegue detetá-lo mesmo a milhas de distância, mas é possível ganhar tempo se conseguir chegar à floresta. No instante em que as suas mãos pegam na barra de segurança que abre a porta apenas pelo interior, ouve o trinco da mesma. Ainda que saiba que Hope acabou de a trancar com os seus poderes, Benjamin tenta forçar a porta sem sucesso.

A única saída é onde se encontra Hope, mas ele nem se atreve a passar por ela.

- Não vais escapar.

- Ouve, eu não sei o que tens contra mim mas isto já começa a parecer tratar-se de perseguição. – Benjamin encara a ruiva, de braços cruzados e um sorriso de lado. Vou ter de encarar o que aí vem... – Duas vezes no mesmo dia, é um recorde.

Os Dɪᴀ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Sᴛᴇғᴀɴɪᴇ Sᴀʟᴠᴀᴛᴏʀᴇ || LegaciesOnde histórias criam vida. Descubra agora