LEGACIES
↪ Fanfic em andamento
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⋆ | Querido Diário,
O meu mundo mudou assim que meti ambos os pés em Mystic Falls. A realidade da vida, não é nada do que eu julgava. As histórias são reais e eu descobri isso da pior forma...
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Beep... beep... beep...
Stefanie começa a retornar da inconsciência ao som do aparelho que mede os seus batimentos cardíacos no Hospital Mystic Falls. Identifica o seu cheiro característico a desinfetante e pensos rápidos.
Estou num hospital.
Por debaixo das finas, quase translúcidas, pálpebras, os globos oculares de Stefanie estremecem involuntariamente. Tenta mexer-se, contudo, a dor é uma das primeira coisas que sente enquanto tenta abrir os olhos.
O que aconteceu...? Pergunta-se.
Stefanie recorda o momento em que parou perto do beco, por ter ouvido um som alto. As suas memórias estão confusas, turvas e sem sentido.
Algo me puxou para lá... Um animal que me atacou. O som do aparelho começa a apitar num ritmo mais rápido.
Ethan está há algumas horas junto de Stefanie. Lá fora, já há muito que escureceu. No céu a lua dá as boas vindas à noite e às estrelas dançam à sua volta.
- Steffy, estás a acordar? – O garoto agarra a mão de Stefanie e afasta alguns cabelos da testa da mesma. Ele repara nos movimentos oculares.
Observa-a atentamente, à procura de sinais de que ela o ouve. Então, Stefanie abre os olhos e defronta-se de imediato com os olhos preocupados de Ethan sobre si.
Com um sorriso de alívio no rosto, Ethan corre até à porta do quarto atribuído à Salvatore.
- Ela acordou! – Grita, para todo o mundo ouvir, mas nomeadamente para o médico e o xerife da cidade que conversam no corredor, perto da policial que encontrou Stefanie. Ambos cessam a conversa e correm para o interior do cómodo.
Enquanto isso, Stefanie tenta ajustar os seus olhos à repentina luminosidade que a rodeia. Nenhuma palavra sai por entre os seus lábios secos e gretados, pois quando vai tentar dizer algo, o médico já está em cima de si.
- Boa noite, sou o Dr. Peterson e estou encarregue de você. – O homem de jaleco branco retira uma espécie de caneta preta do interior de um bolso. – Sabe dizer-me o seu nome?
- Stefanie Salvatore. – A morena murmura, tem a garganta seca e dorida. É como se não bebesse água há uma semana. Só o movimento de abrir a boca, sente a pele do seu pescoço, recentemente cozido com linha, a repuxar. Uma careta de dor tolda o seu rosto. – O que me aconteceu? – Pergunta, olhando entre as três pessoas presentes no cómodo, que ignoram a sua questão.
- Muito bem, Senhorita Salvatore. Pode fazer-me o favor de seguir a minha caneta, sem mexer a cabeça?
A adolescente assente levemente e enquanto o médico movimenta a caneta à frente dos seus olhos, obedece o que lhe pede.
- Não quero que fale muito e, essencialmente, tem de descansar, mas tenho mais algumas perguntas para si. É procedimento. – O Dr. Peterson pede autorização com o olhar e Stefanie assente. – Quantos anos tem?
