𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐈𝐒 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐘 ━━━ 𝑠𝑡𝑒𝑣𝑒 𝑟𝑜𝑔𝑒𝑟𝑠 ✔

ANTHONY STARK-ROGERS

◇Capítulo 75◇
◇◇ ANTHONY STARK–ROGERS ◇◇

POV AUTORA

Depois de março, os meses seguintes foram surpreendentemente mais calmos que o esperado. Katherine experimentou dias de paz mais duradouros, além disso Peter tomou para si a responsabilidade de se preocupar com o julgamento deixando a mulher ciente de novidades sem satura–lá. Eles sabiam que dentro de alguns meses, quase que para o final do ano, a sentença final saíria com base nas informações das testemunhas seja elas de defesa ou acusação. Não aliviava em nada saber que mais da metade da cidade acreditava na culpa deles.

Outra coisa que definitivamente trouxe uma melhora significativa foi encontrar uma casa totalmente afastada da civilização. A residência de dois andares cercada por árvores e com uma única trilha que mostrava a saída, era com toda a certeza do mundo perfeita para quatro pessoas que estavam fugindo de possíveis ameaças. O espaço do lado de dentro era amplo assim como os diversos quartos no andar de cima, ótimo espaço para futuramente uma criança correr.

Estar longe da bagunça de Nova York parecia tão necessário e eles logo notaram na primeira noite. Houve silêncio de um canto a outro, nada além do clichê de escutar o som dos galhos das árvores colidindo ou dos passarinhos. Era de longe o lugar perfeito para seu filho crescer em segurança, imaginava que ali nada poderia chegar até ele. Não sendo o bastante a distância da cidade mais próxima, Katie colocou o IA, deixando pelo seu pai, por toda casa. O método de proteção mais eficaz que ela conhecia, afinal cresceu tendo JARVIS como o principal segurança da antiga Mansão dos Stark.

Katherine via sua barriga crescer dia após dia. A sensação de carregar uma vida dentro de si era curioso e ao mesmo tempo incrivelmente gratificante. Não apenas por tal criança ser seu filho, mas por ela ter tido a sorte de poder sentir isso, uma felicidade que não cabia no peito. O quartinho reservado para Tony tinha ficado pronto antes de qualquer outro cômodo: as paredes em um azul clarinho, o berço branco no centro acompanhado de uma poltrona posicionado ao lado, o armário e comoda repletos de roupinhas. Katie estava maravilhada com cada pedacinho daquele quarto, se pegava entrando ali diversas vezes ao dia.

Estava tudo tão perfeito. Tão silencioso.

— Você tinha que ver aqueles caras lutando com força bruta, como se estivessem acostumados com aquilo — contou Sam, certa noite durante o jantar. 

— Até eu me surpreendi — acrescentou  Bucky — Eram bem treinados, sabendo como efetuar cada golpe.

— Ele apanhou de uma garotinha — Sam falou com uma risada.

— Eu não ia bater nela, é uma criança! — argumentou o sargento.

— Deixe–me ver se entendi — Katie começou, distribuindo os pratos entre os amigos. — Vocês dois encontraram um grupo liderado por uma garotinha e então o temido Soldado Invernal levou uma surra dela? 

— Não levei uma surra dela, Kat — Bucky suspirou em derrota.

— Seu olho roxo nos diz outra coisa.

— Sabem alguma coisa sobre esse grupo? — indagou Steve.

— Não, nadinha — Sam respondeu.

— Estávamos pensando que você pudesse nos ajudar — disse Bucky à amiga.

— Querem que eu faça o que exatamente? — Katie ergueu o olhar do prato.