Sem dúvidas nos encontrávamos na praia, não sei dizer ao certo
qual, mas como havia cinema no meio da estória, poderia ser
Ilha Bela ou Ubatuba, porém, como em um momento resolvo
ir à casa do meu amigo Fabinho Marangolo, pode ser no litoral
norte paulista próximo à Barra do Sahy.
De extraordinário aconteceu que bela hora todos puderam realizar
seus mais secretos desejos, seja possuindo um bem físico,
seja reencontrando um ente querido.
Eu me vi segurando meu guarda chuva retrátil e apontando-o
para qualquer direção, ir, com ele à frente, voando livremente.
Atribuí estes feitos fantásticos à visita de seres extra terrestres
que nos concederam tais poderes espetaculares, porém,
num belo momento, tudo deixaria de funcionar se não fossemos
a uma carrocinha de pipocas que estaria parada em frente
ao cinema (daí sair da Barra do Sahy para ir ou para Ubatuba
ou para Ilha Bela onde existem cinemas) e num teclado translúcido
no tampo da carrocinha digitaríamos alguma senha que
recarregaria nossas "baterias" e poderíamos assim continuar
a desfrutar, cada um do seu desejo.
Acordei alegre!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aliás Voadoras
Short StoryFazendo um breve preâmbulo; esta crônica é um dos capítulos de um livro que escrevo há mais de uma década intitulado "Aliás Voadoras". Aleá era o nome que os moradores de certo lugar do oriente, que foi dominado pelos portugueses, davam às fêmeas...