A gente sente sabor na vida quando ela dá um clicke você capta
o conhecimento, que sempre esteve defronte seus
olhos, mais um pouco.
E a vida passa a ser uma névoa feita em três dimensões,
melhor que um filme do Federico Fellini; tudo começa novamente
porque agora você precisa adaptar tudo a este ultimo clickezinho.
Já vamos indo restaurar cada pedaçinho de nossa mente com o
clickezinho maldito da reforma, quiçá agrária, mais que isto,
do pensamento.
Que bela máquina, maravilha! Mostram para quem não pode
comprar.
No fundo não é uma tranquilidade saber que temos que
defender nossas fronteiras de armas em punho, e é bom saber
que muitos também se defenderão do ataque tão genial da
civilização ocidental, da máquina escambo monetária que
prende o pensamento em um universo que, mais parece
uma jaula ser humano no século XX, porque não se troca
humanidades e sim dólares.
A prisão do pensamento também faz com que os irmãos não
se unam, de maneira tão sutil e subterfugia que não há
defesa sendo fraco.
Um montão de formigas não adianta porque escreveu não leu
jogam uma bomba de ficção simples FUSÃO EXPLOSÃO.
A estória da pomba na mão versus duas voando não é brincadeira
não; se o que você tem troca por sonho, troque logo enquanto
pode por que o sonho universal do escambo acabou.
Agora quem manda é um ser estranhíssimo que vem
fantasiado de dinheiro, papel.
Ouro é valioso, Petróleo não é? Urânio não é ou é?
Vai saber? Se for seu meu irmão segura porque tão levando,
o sonho acabou no sleeping bag.
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Aliás Voadoras
Short StoryFazendo um breve preâmbulo; esta crônica é um dos capítulos de um livro que escrevo há mais de uma década intitulado "Aliás Voadoras". Aleá era o nome que os moradores de certo lugar do oriente, que foi dominado pelos portugueses, davam às fêmeas...